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Greve dos professores: Governo e Sinte iniciam disputa de versões

Estado quer descontar “faltas injustificadas” de grevistas

Por Renan Medeiros 29/04/2024 - 15:08 Atualizado em 29/04/2024 - 15:18

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O Governo do Estado e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) iniciaram uma disputa de versões sobre a paralisação dos professores iniciada na última terça-feira (23). O sindicato reclama da falta de resposta às reivindicações, enquanto a administração estadual diz ser financeiramente impossível atender aos pedidos do magistério.

Nesta segunda-feira (29), o Governo do Estado, por meio de nota, confirmou uma medida anunciada na noite desse domingo (28) pelo governador Jorginho Mello (PL): o desconto no pagamento das “faltas injustificadas” dos professores grevistas. No comunicado, o Governo também diz que a greve é “de uma pequena parte dos professores catarinenses”.

A resposta do Sinte aos comunicados do governador e do Governo do Estado veio em vídeo. “Ao invés de apresentar uma proposta tão esperada pelo magistério catarinense, o governador veio com tons de ameaça e desinformação para a sociedade catarinense”, afirmou o coordenador do sindicato, Evandro Accadrolli.

O Governo do Estado informou, ainda, que o atendimento à reivindicação do Sinte de descompactar a tabela salarial causaria um impacto anual de R$ 4,6 bilhões na folha. O sindicato rebateu a afirmação lembrando que o Governo do Estado está gastando 42% da receita corrente com pessoal. O limite da Lei de Responsabilidade Fiscal é 49%.

A descompactação é a criação de “degraus” maiores de remuneração à medida em que o professor avança na carreira. Atualmente, o magistério reclama não haver muita diferença entre o salário de um professor com mais tempo de serviço e mais formação em relação a quem está começando.

Na nota do Governo do Estado, também há menção a outros avanços, como o aumento de 100% do vale-alimentação, a revisão gradual do desconto de 14% para aposentados e a realização de concurso público.

Próximos passos

A administração estadual informou que contratará professores temporários para suprir as ausências dos grevistas e que a negociação só será retomada após o fim da paralisação.

O Sinte, por outro lado, está convocando professores de todo o estado para um ato em Florianópolis nesta terça-feira (30), às 14h.

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