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Geovania de Sá quer revisões na Reforma da Previdência e não confirma voto

Deputada federal pensa que é preciso manter a questão dos 80% maiores salários
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 24/06/2019 - 08:27 Atualizado em 24/06/2019 - 08:29
(foto: Erik Behenck)
(foto: Erik Behenck)

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A deputada federal Geovania de Sá (PSDB) garante que ainda não tem voto definido em relação a Reforma da Previdência. Seu partido já acertou a votação. “Eu deixei claro. Eu não perco as reuniões do partido e vou em todas. O partido fechou questão pelo voto favorável e eu disse que ainda estava analisando”, afirmou em entrevista ao Programa Adelor Lessa.

Geovania disse que tem uma responsabilidade grande e tem até o dia da votação para analisar a proposta como um todo. Nos últimos dias ela esteve reunida com o relator da Reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB), solicitando a revisão de algumas questões, como o cálculo de pagamento e aposentadorias especiais.

“Se o filho do pobre que começou a trabalhar cedo para pagar a faculdade ganhando pouco e depois passou a ganhar mais é diferente do filho do rico que começou a trabalhar depois da faculdade e pode ter um salário maior. Nós queremos que sejam considerados os 80% dos maiores salários, senão teremos pagamentos muito baixos”, destacou Geovania.

Outra luta da deputada federal é relativa ao direito dos trabalhadores que possuem benefício por insalubridade e que podem se aposentar antes. Acredita que não é certo que mineiros e trabalhadores da cerâmica tenham que trabalhar até os 65 anos de idade.

“O trabalhador de subsolo de mina tem 15 anos de contribuição e a Reforma diz que eles precisam trabalhar 15 anos e ter 55 anos de idade. Entre contratar um homem de 55 e um menino de 25, quem o empregador vai contratar? Hoje é assim o mercado de trabalho. A questão dos ceramistas é 25 anos de contribuição e 60 de idade”, citou.

Decreto das armas

A Câmara dos Deputados pode votar nesta semana o projeto que derruba o decreto do porte de armas. “No meu ponto de vista os assassinos tem como se proteger e os cidadãos comuns não. Se fosse para votar hoje eu seria favorável. Na hora de um assalto o ladrão vai ficar na dúvida, se a vítima tem arma ou não”, comentou.

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