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Em casos de câncer de pele, procuro um dermatologista ou um oncologista? (VÍDEO)

Campanha Viva Mais traz a dermatologista Juliana Althoff e o oncologista Kleber Dal Toé para esclarecer questões importantes
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 23/12/2017 - 20:26

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A Campanha Viva Mais está chegando ao fim. No primeiro mês o tema foi o Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama, no segundo o grande destaque foi o Novembro Azul que alerta para o câncer de próstata, e neste mês o Dezembro Laranja, que trata sobre o câncer de pele.

No decorrer do último mês mostramos diversas curiosidades sobre o câncer de pele. Por exemplo, já sabemos que existem diversos tipos de tumores de pele, mas os mais comuns são o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e o melanoma maligno, sendo o último o mais grave. Também já sabemos que o câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil.

Mas e a nível mundial, o câncer de pele também é o mais comum? Quando devemos procurar um dermatologista e quando procurar o oncologista? Quem responde essas e outras questões é a dermatologista Juliana Althoff e o oncologista Kleber Dal Toé.

A nível mundial, o câncer de pele também é o mais comum?

Juliana Althoff- Sim, é o câncer mais prevalente no mundo e também na população brasileira. Só que, dentro dos tumores de pele, que a gente fala câncer de pele, existem os tumores menos graves e existe um subtipo que é o melanoma, que não é tão prevalente, como os outros subtipos e que é uma doença mais grave.

Normalmente, as pessoas procuram por dermatologista, mas em que momento se deve procurar um oncologista?

Juliana Althoff- Eu acredito que um dermatologista seja a pessoa mais especializada para ver o paciente num primeiro momento, porque ele vai avaliar a pele inteira, não só aquela lesão específica e ele faz a dermatoscopia, que é aquela lente que eles olham a profundidade da lesão e, se acharem a lesão suspeita, eles vão tirá-la. Geralmente o paciente vai ao oncologista, quando ele já tem o resultado da biopsia. Geralmente vai tomar uma conduta, seja ela só observação, uma nova cirurgia ou até uma quimioterapia, com o resultado da biopsia que confirme que o resultado daquela lesão é realmente um tumor.

Kleber Dal Toé - A grande maioria dos pacientes que vão a um dermatologista, não são casos complexos. São coisas menos complexas que eles resolvem as vezes com tratamentos locais. Em alguns casos tem que tirar, em alguns casos fazem biopsia e aí eles fazem muito bem essa triagem e chega ao oncologista depois.

A exposição prolongada ao sol pode ser muito perigosa, como já explicamos em outros vídeos e textos da campanha Viva Mais- Dezembro Laranja. Mas e aquele torrão que tomamos em um dia de sol?

Juliana Althoff- Aquele torrão é pior que a exposição continua. Por exemplo, no Nordeste tem menos casos de câncer de pele do que na região Sul, porque tem um componente de cor de pele e lá também tem uma exposição mais continuada do que aqui.

Kleber Dal Toé - Esse torrão aumenta o risco de melanoma. O risco de tumor basocelular e espinocelular, que são os tumores menos graves de pele, acontece pela exposição continuada ao sol. Eles são muito mais comuns em agricultores, carteiros, trabalhadores de construção civil, entre outros.

Quais as causas do melanoma maligno?

Kleber Dal Toé- 10% dos melanomas são hereditários. A causa básica do melanoma é genética. E o que isso quer dizer? São várias mutações no gene que tem, mas que as pessoas tem e não transmitem para filhos e netos, ou seja, não passa adiante para gerações.

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