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De visão da primeira-dama à tentativa de prejudicar uma família. Os motivos da proibição do Jogo do Bicho

Grupo de trabalho da Câmara dos Deputados debate liberação dos jogos de azar no Brasil
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 22/10/2021 - 16:01 Atualizado em 22/10/2021 - 18:26
Foto: Divulgação
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Imagine um governante que tome decisões baseadas em possíveis visões da esposa. Esta é uma das explicações da proibição do Jogo do Bicho no Brasil citado pelo deputado federal pela Bahia, João Carlos Bacelar Batista.

O parlamentar, que é coordenador de um grupo de trabalho criado em setembro para analisar projeto que legaliza jogos de azar no país, detalhou esta hipótese em entrevista ao Programa 60 Minutos, da Rádio Som Maior. “Imagine que o presidente Eurico Gaspar Dutra chegou em casa, a primeira-dama diz que teve uma visão de Nossa Senhora pedindo que o jogo fosse proibido. O que o presidente faz no outro dia de manhã? Proíbe o jogo do bicho”, contou. 

Esta proibição foi estabelecida em 30 de abril de 1946, por meio do decreto-lei 9.215, e tem outras histórias em seu entorno.  “Há também a explicação que havia acordo dos presidentes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai de que, caso uma grande empresa automobilística se instalasse no Brasil, o jogo seria proibido enquanto os outros países permitiriam. A terceira, e que eu como político acho como mais plausível, é que havia boatos no Brasil que os cassinos tinham participação pesada da família de Getúlio Vargas e como o Dutra queria se livrar de toda aquela herança Varguista, fechou o que levava recursos para eles”, comentou.

Agora, o grupo de trabalho, criado pelo  presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, analisa o PL 442/91 no Legislativo.
 

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