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De jaleco em jaleco, o aprendizado que promove a cura

Clínicas Integradas fornecem assistência em oito áreas da saúde; da Odontologia à Enfermagem, foram mais de 118 mil atendimentos em 2017
Por Francine Ferreira Criciúma, SC, 24/09/2018 - 08:45
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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Há quem diga que cada pessoa tem sua vocação, talento, aptidão natural, capacidade específica para seguir uma carreira que lhe trará realização profissional no futuro. No entanto, toda possível habilidade que o ser humano possa inicialmente sentir que possui carece de lapidação, aprendizado e aperfeiçoamento para ser transformada em uma verdadeira profissão. 

Na área da saúde, principalmente, essa necessidade do saber se torna crucial para o trabalho, que no dia a dia lida com o bem mais precioso de qualquer cidadão: sua própria vida e bem-estar.

E é pensando em proporcionar justamente essa melhora e bem-estar para a população, que são criados locais como as Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). No espaço, jovens profissionais da saúde – em suas mais variadas áreas de atuação – atendem diariamente milhares de pacientes, unindo o fazer o bem e curar doenças com o aprendizado da atividade prática na graduação. 

Exemplos que incentivam

O técnico agrícola David Henrique Piva é um exemplo de história que, com o apoio do atendimento fornecido pelas Clínicas Integradas, está conseguindo uma melhora significativa na vida de sua família. Pai de um menino de cinco anos, ele vinha recebendo relatos de profissionais da escola que o pequeno frequentava, alegando que a criança era muito agitada e vinha demonstrando comportamentos agressivos para com os colegas de classe. 

Morador do Bairro Santa Catarina, em Araranguá, imediatamente o pai começou a procurar auxílio para tentar entender o que o filho estava passando. Chegou a visitar um profissional em uma clínica particular, até que descobriu o serviço oferecido pela universidade.

Há cinco semanas, seu pequeno tem frequentado sessões na área de Psicologia das Clínicas Integradas, cujos encontros são guiados pelos acadêmicos da graduação e supervisionados por seus respectivos professores. “Ainda estamos tentando descobrir o que ele realmente tem, se é algum tipo de transtorno. Os profissionais estão fazendo um acompanhamento, com avaliações, vendo o desenvolvimento ao longo das semanas, sua interação social e comportamento. Tenho ficado muito satisfeito”, relata Piva.

O técnico agrícola ainda conta que, no encontro da última semana, quando chegou às Clínicas Integradas com o filho, a acadêmica que costuma conversar com eles acabou passando direto pelos dois, sem perceber suas presenças. “Naquele momento ele olhou pra mim e disse que havia ficado triste, porque ela não tinha ido onde estávamos. A criança é muito sincera, demonstra seus sentimentos. Com isso, pude perceber que um forte vínculo emotivo foi criado, o que é muito bom”, completa. 

Recepção humanizada

“Por se tratar de um filho, a gente sempre tem um cuidado a mais. Quando eu vi aquela reação, fiquei muito feliz. Confirmei que ela o está atendendo muito bem, tanto que, logo que retornou, deu um abraço forte no pequeno. Foi muito gratificante e, com certeza, ele continuará frequentando o espaço”, argumenta o pai.

Ainda que quem atenda o filho de David seja, ainda, uma acadêmica do curso de Psicologia, o pai garante que o atendimento proporcionado é de extrema qualidade. “Desde o primeiro dia já a vejo como profissional, pela postura que teve perante mim. A maneira com que se comportou, as perguntas que fez, o jeito que me abordou, tudo reforça que se trata de uma pessoa capacitada para estar na função que está desempenhando”, acrescenta.

O jeito que me abordou, tudo reforça que se trata de uma pessoa   capacitada para estar na função”
David Henrique Piva, técnico agrícola

As clínicas integradas com ampla estrutura e diversos serviços ao dispor

Oito áreas, dezenas de especialidades

Existindo como uma estrutura da Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde da Unesc, as Clínicas Integradas têm como missão promover assistência à população, bem como o aprendizado aos acadêmicos matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação da universidade.

Para a reitora da Unesc, Luciane Ceretta, as Clínicas Integradas desenvolvem um trabalho social fundamental nas diversas áreas as quais atendem. “Não imagino o sistema de saúde sem este volume e qualidade de atendimentos. Destaco as especialidades médicas; o atendimento odontológico, inclusive com tomógrafo computadorizado; a farmácia solidária, que distribuiu em 2017 mais de R$ 1,6 milhão; o Centro Especializado em Reabilitação, que faz um atendimento de resgate de vidas no campo da deficiência física e intelectual; e o Ambulatório de Feridas, sendo o único do Sul do Estado”, exemplifica.

Conforme o coordenador das Clínicas Integradas, Marlon Gonçalves Zilli, de forma geral, no ano de 2017, foram promovidos 118.782 atendimentos, considerando-se todos os setores e programas. Atualmente, são disponibilizados profissionais em oito áreas da saúde – Nutrição, Medicina, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Enfermagem e Biomedicina – e, dentro delas, em suas respectivas especialidades.

“É um atendimento que funciona de forma gratuita. Alguns com agendamento, como no caso da Odontologia, Fisioterapia, Psicologia e Medicina, e outros com livre demanda, em que o paciente chega e é atendido na hora, como na Enfermagem, nas farmácias e em alguns outros setores”, afirma.

No local também não existe triagem socioeconômica e, na maioria dos serviços, não é realizada a triagem geográfica. “Temos pacientes das regiões Carbonífera, do Extremo Sul e da AMUREL, a região de Laguna, salvo a Farmácia Escola e alguns projetos da Enfermagem. Tudo gratuito, sem triagem ou separação por classe social. Temos como objetivo atender a demanda do ensino, pesquisa e extensão. Já cumprimos nosso papel social de uma maneira muito bonita e relevante e, claro, ainda temos intenção de evoluir, fazendo sempre mais e melhor”, conclui o coordenador. 

A reitora também garante que o atendimento é realizado dentro de padrões de excelência e das boas práticas, e que as pessoas atendidas encontram espaços de escuta para suas dores emocionais, estabelecendo fortes vínculos. “Os recursos investidos só são possíveis porque somos uma universidade da comunidade, que não tem dono nem visa lucro”, aponta.

Não imagino o sistema de saúde sem este volume e qualidade de   atendimentos”
Luciane Ceretta, reitora da Unesc

Consultas, exames e o diagnóstico

Um dos destaques das Clínicas Integradas diz respeito ao serviço médico proporcionado pelos alunos em formação no Curso de Medicina, supervisionados pelos professores de cada disciplina. Somente nessa área, em 2017 foram efetuados 10.585 atendimentos ambulatoriais à comunidade, por meio de consultas não emergenciais, realizadas com hora marcada. 

Os atendimentos são oferecidos nas mais diversas especialidades, tais como: Cardiologia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Vascular, Dermatologia, Dor Crônica, Endocrinologia, Gastroenterologia, Gastroenterologia Pediátrica, Geriatria, Ginecologia, Hematologia, Nefrologia, Neurologia, Neurologia Pediátrica, Ortopedia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria e Reumatologia.

Segundo o coordenador das Clínicas Integradas, Marlon Gonçalves Zilli, são 22 consultórios disponibilizados e em torno de 46 professores que, diariamente, monitoram os acadêmicos. “Além das consultas, também possuímos convênios para disponibilizar exames laboratoriais, raio X e ultrassom simples de forma gratuita; e os de alta complexidade com descontos consideráveis e facilidades nas condições de pagamento”, explana.

Dentes saudáveis, futuros profissionais treinados

Há mais de dois anos, o construtor Elias de Jesus leva a filha, Júlia, para arrumar os dentes nas clínicas da Unesc. A menina, de sete anos, usa um aparelho dentário que foi colocado no local e, atualmente, o pai já vê uma grande diferença no sorrido da criança. “Há tempos me indicaram e eu fui conhecer. Gostei do ambiente e o atendimento é muito bom, tanto que a minha filha já botou até o aparelho. Sem contar que é gratuito, o que facilita consideravelmente nossa vida”, assume. 

Assim como na Medicina, o setor de Odontologia é bastante amplo nas Clínicas Integradas, com 46 boxes para consultas agendadas diariamente, de segunda-feira a sábado. Somente em 2017, foram 7.795 atendimentos registrados. 

“É uma importante experiência para os acadêmicos, que fazem os procedimentos, o acolhimento ao paciente. É uma vivência da profissão e do paciente como um todo, com avaliação de caso a caso. Quando o aluno tem dificuldades, estou perto para sentar junto e auxiliar, mas antes são eles que fazem todo o planejamento e, mediante liberação, o tratamento”, assegura a professora de Endodontia – popularmente conhecida por ‘tratamento de canal’ –, Marlowa Marcelino Crema.

A acadêmica Luana Brunel está na 8ª fase, de dez que precisa cumprir antes de pegar o diploma. No entanto, o contato com os pacientes começou desde o início da graduação, logo no início do segundo ano do curso de Odontologia. “Desde então, fizemos todo o tipo de procedimentos, como restaurações, cirurgias. É muito bom, um aprendizado que mostra a realidade. Nós acompanhamos o paciente periodicamente por seis meses e, se necessário, ele volta no semestre seguinte para terminar o tratamento”, complementa. 

Diversidade de serviços

O setor odontológico presta à comunidade diversos serviços, como: tratamento de canal, extração de dentes, cirurgias de pequeno porte, remoção de pequenos tumores e cistos, próteses fixas, removíveis e totais, ortodontia, entre outros. São atendidas crianças, adolescentes e adultos, bem como pacientes com necessidades especiais.

Foco no trabalho contra as limitações

Com diferentes subsetores e recursos para avaliar e tratar disfunções e limitações no corpo humano, a Fisioterapia possui salas de atendimento divididas em laboratórios especializados, com equipamentos próprios para o atendimento nas diversas áreas, como Uroginecofuncional, Geriátrica e Gerontológica, Pediátrica e Dermatofuncional.
Ainda há duas piscinas terapêuticas para a promoção da Hidroterapia. No ano passado, o setor promoveu exatos 16.267 atendimentos dos mais variados tipos.

“É uma clínica geral, com várias especialidades. Complementa o trabalho na área da saúde com assistência em diversos setores, um ambiente bastante abrangente, com promoção intensa da multidisciplinariedade e de troca de experiências”, observa o professor do Curso de Fisioterapia e do mestrado em Saúde Coletiva, Willians Cassiano Longen. 

No setor, também são colocados em prática o Programa de Atenção Materno-Infantil e Familiar (PAMIF), voltado às gestantes e aos seus familiares, o Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP), para pessoas que precisem de assistência respiratória funcional, incluindo crianças, adultos e idosos, e o Programa de Assistência Uroginecológica (PROAURO), que visa atender e orientar mulheres com disfunções no sistema urinário.

Núcleo aos trabalhadores

Todo trabalhador que possua algum tipo de lesão ocasionada por meio de sua ocupação ainda encontra nas Clínicas Integradas um espaço dedicado ao seu bem-estar, por meio do Núcleo de Promoção e Atenção Clínica à Saúde do Trabalhador (Nupac-ST). Em 2017, foram realizadas 2.667 sessões pelo programa. Coordenado pelo professor Willians Logen, o Nupac-ST oferece atendimentos gratuitos de reabilitação, com acompanhamento psicológico, fisioterapêutico, médico, nutricional e de enfermagem. 

Uma assistência à reabilitação

Com objetivo de dar assistência à pessoa com deficiência física ou intelectual, visando desenvolver seu potencial físico, psicossocial, profissional e educacional, foi criado em dezembro de 2013 o Centro Especializado em Reabilitação (CER) da Unesc. Esse programa já promoveu em torno de 20 mil atendimentos para pacientes das regiões Carbonífera e do Extremo Sul catarinense. 

O CER é vinculado do Governo Federal e, por isso, recebe recursos da União, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). 

“Para prestar um atendimento multiprofissional com fonoaudiólogo, médico, ortopedista, neurologista, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, farmacêutico, entre outros profissionais da saúde, visando reabilitar o paciente que possua alguma deficiência física ou psicológica”, destaca Zilli.

Encaminhamento municipal

Esses pacientes são encaminhados para o programa por meio das Secretarias Municipais de Saúde da região, permanecem de seis meses a um ano em um processo de reabilitação e, posteriormente, retornam para a rede de atendimento básico de seus municípios, onde conti-  nuam o devido acompanhamento.

Na Enfermagem, projetos que abrangem a sociedade como um todo

São assistidos moradores da Região Carbonífera e do Extremo Sul catarinense que tratam ostomias

Talvez um dos maiores setores das Clínicas Integradas seja o de Enfermagem, que presta à população serviços em três áreas: técnicas de enfermagem, consultas de enfermagem e grupos operacionais terapêuticos. Unindo-se os projetos e ações realizadas pelo setor, foram em torno de 21.953 atendimentos efetuados em todo o ano passado.

De acordo com a professora do curso de Enfermagem Neiva Junkes Hoepers, um dos destaques fica por conta do Programa de Auto Monitoramento Glicêmico Capilar (PAMGC), um projeto desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Criciúma, por meio da Secretaria de Saúde, que presta assistência aos pacientes diabéticos insulinodependentes do município. “Chegam a ser atendidas uma média de 1,8 mil pessoas a cada mês, somente nesse programa”, destaca.

Também em parceria com a Prefeitura de Criciúma, segundo Neiva, o Ambulatório de Feridas presta assistência a quem é portador de feridas crônicas. Funcionando desde 2016, o espaço já recuperou 200 pacientes, que tiveram alta, e trata em torno de 80 pessoas atualmente.

Ações de imunização também são oferecidas, com disponibilização de todas as vacinas do calendário básico do Ministério da Saúde e dos imunobiológicos especiais ao público interno e externo. Além disso, mulheres podem procurar a clínica para realizar, gratuitamente, o exame preventivo do câncer do colo do útero. 

Assistência aos Ostomizados

Pacientes ostomizados contam com assistência exclusiva e integral no setor de Enfermagem. Conforme o estomaterapeuta, mestre enfermeiro e professor, Ronald Perfoll, que é responsável pelo programa, em torno de 450 pacientes passam pelo local periodicamente para efetuar o acompanhamento de seus respectivos casos. 

“São moradores de Passo de Torres a Lauro Müller, ou seja, tanto do Extremo Sul catarinense quanto da Região Carbonífera”, completa.

Prevenção às Violências e Promoção da Saúde

No setor também está instalado o Núcleo de Prevenção às Violências e Promoção da Saúde (NUPREVIPS), um serviço de assistência às crianças, adolescentes, adultos e idosos vítimas de qualquer tipo de violência, seja ela sexual, psicológica ou moral, financeira ou econômica, institucional, negligência, física, trabalho infantil, tortura, tráfico de seres humanos, suicídio ou bullying. 

A professora Neiva ressalta que são funcionários da rede básica de saúde atuando dentro das Clínicas nesse núcleo, de forma interdisciplinar e multiprofissional. 

Fazem parte um assistente social; um psicólogo; dois enfermeiros; um médico psiquiatra; um ginecologista e um infectologista.

Em todo setor, a devida importância a cada problema

No setor de Psicologia, que em 2017 promoveu 6.178 atendimentos, são realizadas sessões com abordagem psicoterápica. Além disso, o serviço também oferece outros programas para atender à demanda existente, tanto na parte de orientação profissional, que visa contribuir com o processo de escolha da profissão, quando de psicoterapia em grupo, realizada com pessoas que possuem o mesmo diagnóstico.

Já no atendimento clínico de Nutrição são feitas consultas individualizadas para determinados pacientes: pediatria; síndrome metabólica, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares ou obesidade; gestantes; ostomizados e doenças do trato digestório. No ano passado, 1.034 pessoas foram atendidas pelo setor.

Por fim, o curso de Biomedicina presta serviços personalizados à população em um ambiente com acomodações e recursos para avaliação e tratamento de diversas disfunções que possam ser diagnosticadas. Utiliza a auriculoterapia e trata problemas nas articulações dos joelhos, ombro, tornozelo; distúrbios hormonais, sintomas associados à menopausa; distúrbios da tireoide e problemas menstruais; úlceras gástricas, asma e alergias; controle da ansiedade, estresse, irritabilidade e depressão.

Do comprimido ao xarope, a solidariedade que bate à porta

Medicamentos são distribuídos por meio da Farmácia Solidária e da Farmácia Escola

Em relação às medicações para os pacientes tratados pelas Clínicas Integradas, e até mesmo de fora delas, existem dois projetos sociais: a Farmácia Solidária e a Farmácia Escola. 
O coordenador das clínicas reforça que, na Farmácia Solidária, as pessoas podem doar medicamentos, que passam por uma triagem e separação, antes de serem encaminhados à quem realmente precisa. Todos os remédios disponibilizados são obtidos por meio de doações da comunidade, médicos, indústrias farmacêuticas e distribuidoras de medicamentos, entre outros grupos.

Qualquer pessoa pode receber medicamentos na Farmácia Solidária, mesmo as que não residem em Criciúma. Tanto que, em 2017, um total de 15.157 distribuições foram realizadas, totalizando um valor de mais de R$ 1,6 milhão em medicamentos.

Para tanto, é necessário ir até a sede do programa, nas Clínicas Integradas, realizar um cadastro e apresentar uma prescrição médica atualizada, seja ela pública ou privada.

Já as doações de remédios podem ser encaminhadas a diversos pontos de coleta, como o 28º GAC; 9º Batalhão Polícia Militar; biblioteca, Clínicas Integradas e Colégio Unesc; Corpo de Bombeiros; Cruz Vermelha de Criciúma; Delegacia Regional de Polícia Civil; unidades básicas de saúde; ou até mesmo na própria sede da Farmácia Solidária.

Tem também a Farmácia Escola

Instituída por meio de um convênio com a Prefeitura de Criciúma e vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS), a Farmácia Escola da Unesc fornece a moradores de Criciúma medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). Independentemente de classe econômica, qualquer pessoa residente em Criciúma pode solicitar os remédios, cujo único requisito é fazer parte da lista de medicamentos disponibilizada pela Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina. 

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