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Comércio aberto e movimento razoável

Durante feriado, algumas lojas optaram por abrir suas portas e o movimento foi calmo
Por Vitor Netto Criciúma - SC, 21/04/2020 - 16:43 Atualizado em 21/04/2020 - 17:15
Fotos: Vitor Netto / 4oito
Fotos: Vitor Netto / 4oito

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Algumas lojas e comércios do centro da cidade optaram por abrir as suas portas e atender clientes nesta terça-feira, 21, feriado de Tiradentes. Após quase um mês fechado, os comerciantes esperam por alavancar os seus comércios durante a retomada gradual da pandemia do novo coronavírus. 

O que se observou hoje no centro de Criciúma foi um movimento razoável nas ruas da Praça Nereu Ramos. Algumas lojas abriram, outras já optaram por continuar com as suas portas fechadas. O uso de máscara já está se tornando algo comum, já que se pode observar ¾ da população utilizando. Além disso, medidas de segurança estão sendo aplicadas pelos comerciantes. Já outras pessoas optaram por aproveitar o feriado ensolarado para caminhar e bater papo na Praça. 

Movimento razoável na Praça Nereu Ramos (Foto: Vitor Netto / 4oito)

No período da manhã o movimento foi calmo, já no período da tarde a circulação de pessoas aumentou. Para a gerente de uma loja de sapatos da região central, Laura Bianca, valeu a pena abrir o comércio neste feriado. “Estamos com uma campanha em que colocamos todos os produtos a preço de custo, com o objetivo de salvar a loja”, comentou. "Aproximadamente 150 pessoas passaram pela nossa loja hoje”, acrescentou. 

Loja de sapatos está com somente uma entrada para os clientes. (Foto: Vitor Netto / 4oito)

O cenário já não é o mesmo para uma loja de roupas também do centro da cidade. “Não valeu a pena abrir. Tivemos quatro clientes. Hoje mesmo estou só com uma funcionária”, comenta o gerente Varselei Milverstet. Após 26 dias parados, o movimento ainda se “arrasta”. “O poder público exige, mas não dá condições. Não dá para parar para pensar no prejuízo que foi, pois se começar a pensar vamos fechar a loja”, completa. 

Ruas vazias na Praça Nereu Ramos. 

Medidas de prevenção

Na loja de sapatas onde Laura é a gerente, medidas de prevenção foram adotadas para garantir a saúde de funcionários e clientes. “Colocamos a placa de acrílico no caixa e toda pessoa que entra e sai da nossa loja tem que passar álcool em gel na mão”, explica. “Além disso, estamos com 10 funcionárias e fazemos um rodízio, em que só entraum cliente na loja se estiver algum vendedor disponível, se não, não entra”, completa. 

Todo cliente que entra e sai da loja precisa passar álcool em gel nas mãos, inclusive os funcionários.

O transporte público segue sendo um problema para ambas lojas. A sapataria conta com um Furgão, onde consegue buscar as funcionárias e levar até à loja, com limitação pela metade  do número de ocupantes do veículo. Já Milverstet busca pessoalmente cada uma das suas sete funcionárias em suas casas. “É um absurdo, pois grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro não pararam o transporte e aqui parou, que é uma população bem menor”, comenta. 

A aposta para retomar a economia agora é com o dia das Mães, celebrado no mês maio e é considerado a segunda principal data para o comércio depois do Natal. 
 

Tags: coronavírus

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