Após o anúncio de que a Polícia Civil irá investigar possíveis fraudes no Programa Universidade Gratuita, os representantes da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE) esclareceram que não são reponsáveis pela documentação dos estudantes, mas sim pela verificação da conformidade das informações declaradas.
O presidente da Acafe, Kaio Amarante, afirmou que as instituições comunitárias seguem rigorosamente os critérios estabelecidos em lei. "Recebemos a documentação enviada pelos alunos e conferimos se as informações estão de acordo com às disponibilizadas na plataforma do governo", declarou em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior, nesta quinta-feira (12).
Segundo ele, o processo adotado pelas universidades prevê duas etapas principais de verificação. Primeiro, o aluno insere seus dados socieconômicos na plataforma do programa. Em seguida, entrega a documentação que comprove, durante esse processo é que pode ocorrer cruzamento de informação. "É feito a verificação da veracidade entre o que foi postado e o que nos foi entregue", afirmou Kaio.
Ouça a entrevista com Kaio Henrique Coelho do Amarante: