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[Áudio] Saiba o motivo por trás dos Urubus nas áreas urbanas

Especialista alerta para riscos de doenças transmitidas pelos animais

Por Sophia Rabelo 05/09/2025 - 09:23 Atualizado há 3 horas
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Nos últimos dias, moradores do centro de Criciúma têm registrado a presença crescente de urubus em áreas urbanas. A situação chama a atenção por que até então era pouco comum na região central. Além do impacto, surge a preocupação sobre os motivos que levaram as aves a se aproximarem da cidade e os riscos que podem representar à saúde da população.

Por que estão nas áreas urbanas? 

Em entrevista na Rádio Som Maior, no Programa Adelor Lessa, nesta sexta-feira (05), o biólogo do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), Juliano de Mattos Emmerick, que atua na Reserva Biológica Estadual do Aguaí, explicou que a presença dos urubus está relacionada à perda do habitat natural. Segundo ele, a urbanização e a redução de áreas florestais reduzem o espaço de vida dos animais silvestres, que passam a buscar alternativas nas áreas urbanas. “O urubu é adaptável e encontra alimento facilmente em ambiente urbano, usando edifícios como se fossem árvores”, afirmou.

Riscos à saúde

Sobre os riscos à saúde, o especialista reforçou a necessidade de atenção. Por se alimentarem de carcaças e restos orgânicos em decomposição, os urubus podem transmitir zoonoses, doenças que passam dos animais para os seres humanos. “É preciso evitar o contato, inclusive com as fezes, que podem conter bactérias”, explicou. Emerick também lembrou que os urubus são animais silvestres, protegidos por lei, e cumprem papel ecológico importante no equilíbrio ambiental. “Não podem ser abatidos”, concluiu.

Os especialista destacou que não se trata de um fenômeno exclusivo de Criciúma. Em outras cidades do país, situações semelhantes têm sido registradas, com urubus e outros animais silvestres se aproximando cada vez mais das zonas urbanas. Para o biólogo, o processo é resultado da expansão das cidades e tende a se repetir com maior frequência à medida que as áreas florestais diminuem.

Ouça na íntegra a entrevista com o biólogo Juliano de Mattos Emmerick:

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