“As obras no Sul são prioridade para o governo. O governador nos deu essa missão com foco total e acompanhamento direto”. A declaração pertence ao secretário estadual de Infraestrutura, Ricardo Grando, durante entrevista ao programa Adelor Lessa, na manhã desta quarta-feira (25). Na conversa, Grando atualizou a situação de obras estratégicas em andamento nos municípios de Criciúma, Cocal do Sul, Urussanga e Araranguá. Veja abaixo, os detalhes por projeto:
Ponte de Ilhas
O edital de licitação da nova Ponte de Ilhas, em Araranguá, deve ser lançado até o final de julho ou início de agosto. Segundo Ricardo Grando, a última etapa pendente é a publicação da portaria e a confecção do convênio entre o Estado e o município. A partir disso, caberá à prefeitura conduzir o processo licitatório.
A obra está orçada em R$ 24,5 milhões e deve levar cerca de dois anos para ser concluída, considerando sua complexidade estrutural. A expectativa é que o edital fique aberto por cerca de 45 dias, tempo necessário para a definição da empresa vencedora e início da execução.
Resumo Ponte de Ilhas
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Edital: Até final de julho/início de agosto
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Valor: R$ 24,5 milhões
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Execução: 2 anos (previsão)
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Situação: Aguardando portaria e convênio
Anel Viário de Criciúma
As obras do trecho atual do Anel de Contorno Viário de Criciúma estão previstas para conclusão até fevereiro ou março de 2026. Há também tratativas para revisar e estender o traçado até a rótula do bairro São Simão, nas proximidades da Unesc.
Segundo Grando, o governo está focado em concluir os trechos já iniciados e só depois avaliará novas ampliações. A empresa responsável pelas obras solicitou prorrogação de prazo, mas o Estado tem cobrado agilidade. “Tivemos reunião com a empresa hoje mesmo para tratar da sequência das obras”, afirmou.
Resumo Anel Viário de Criciúma
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Previsão de conclusão: Fevereiro ou março de 2026
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Possível ampliação: Até o bairro São Simão (Unesc)
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Situação: Obra em andamento; foco na conclusão do trecho atual
SC-108: Criciúma–Cocal do Sul e Cocal–Urussanga
As duplicações nos dois trechos da SC-108 seguem com foco total, conforme afirmou o secretário. A previsão inicial da empresa era concluir as obras até junho de 2026, mas o governo solicitou a antecipação para março do mesmo ano.
As frentes de trabalho estão em ritmo regular, com desapropriações adicionais autorizadas recentemente para permitir o avanço. Segundo Grando, o compromisso do governo é garantir a conclusão das obras dentro do prazo ajustado.
Resumo SC-108 (Criciúma–Cocal / Cocal–Urussanga)
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Duplicação em andamento
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Prazo cobrado pelo governo: Março de 2026
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Situação: Obras em andamento; desapropriações extras liberadas
Contorno de Cocal do Sul
O contorno viário de Cocal do Sul, incluído no pacote de duplicações, enfrenta desafios relacionados a desapropriações e à complexidade técnica. A previsão atual é de um prazo de execução entre 30 e 36 meses, ou seja, cerca de três anos.
Grando ressaltou que o orçamento elevado e os trâmites fundiários dificultam a definição de uma data exata, mas a obra está dentro do cronograma esperado.
Resumo Contorno de Cocal do Sul
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Prazo estimado: 30 a 36 meses
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Desafios: Desapropriações e custo elevado
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Situação: Dentro do cronograma, mas sem prazo fechado
Rodovia dos Mineiros (Urussanga)
Chamada de “prioridade número 1, 2 e 3” pela prefeita de Urussanga, a Rodovia dos Mineiros é considerada estratégica para a mobilidade do município. O projeto prevê pavimentação de 10 km, com custo estimado de R$ 49 milhões, além de R$ 6 milhões para a construção de duas pontes.
O governo avalia possíveis ajustes no projeto para reduzir custos, mas já reconhece a importância da obra. Ainda não há data de licitação, pois o Estado busca otimizar o orçamento.
Resumo Rodovia dos Mineiros (Urussanga)
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Extensão: 10 km
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Valor estimado: R$ 55 milhões
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Situação: Em análise para ajustes e futura execução
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Prioridade declarada: Prefeitura e Estado
Trecho Cocal do Sul – Estação Cocal (Morro da Fumaça)
A rodovia entre Cocal do Sul e Estação Cocal, em Morro da Fumaça, está com edital pronto, mas ainda depende da rescisão contratual com a empresa anterior. A travessia ferroviária e o traçado exigem atenção técnica. A obra é considerada de rápida execução: prazo estimado de nove meses após o início.
Resumo Cocal – Estação Cocal (Morro da Fumaça)
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Situação: Edital pronto
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Pendência: Rescisão contratual com empresa anterior
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Prazo de obra: 9 meses após início
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Trecho inclui: Travessia ferroviária
Ouça na íntegra a entevista com o Secretário de Estado da Infraestrutura, Ricardo Grando: