Após a primeira sessão da Câmara de Vereadores de Criciúma de 2024, que contou com a presença do prefeito Clésio Salvaro, ficou decidido que não haverá aumento no número de parlamentares este ano. A proposta teria a autoria do vereador Toninho da Imbralit (PSDB), mas não teve adesão dos colegas e da população. A ideia era passar dos atuais 17 para 21.
“Eu deixei bem claro que a mesa diretora não vai protocolar esse tipo de projeto, mas se alguém protocolasse, ia tramitar normalmente, como qualquer outro. Não é pela recomendação do prefeito, até porque é uma decisão da Câmara, do Poder Legislativo, mas eu acredito já ser uma página virada. Assunto encerrado”, afirmou o vereador Pastor Jair Alexandre (PL), presidente da Câmara de Criciúma.
Durante a sessão, que ocorreu na última segunda-feira (5), o prefeito desaconselhou o aumento dos vereadores por causa do desgaste que causaria em ano eleitoral. Além disso, Nicola Martins (PSDB), Zairo Casagrande (PDT), Julio Kaminski (PP) e Juarez de Jesus (PSD) já haviam se pronunciado previamente contra a proposta. No dia seguinte, em entrevista ao programa Adelor Lessa, Paulo Ferrarezi (MDB) e Manoel Rozeng (PP) também se posicionaram de forma contrária, o que tirava a possibilidade de aprovação. Seriam necessários 12 votos dos 17.
A justificativa é de que o foco da Câmara em 2024 deve ser na construção de uma nova sede.