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"ANP não nos responde nem pra mandar à m****", afirma deputada Paulinha

Confira a entrevista completa com a deputada no programa Conexão Sul, da manhã desta terça-feira, 10
Por Letícia Ortolan Florianópolis - SC, 10/08/2021 - 10:59 Atualizado em 10/08/2021 - 11:00
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Em entrevista ao programa Conexão Sul, na manhã desta terça-feira, 10, a deputada Paulinha declarou seu incômodo com o 17º leilão para a exploração de petróleo no litoral catarinense. Prevista para acontecer no dia 7 de outubro, esta rodada possibilita que empresas tenham posse para a prática em Santa Catarina, podendo afetar a pesca e o turismo em quase 30 municípios. A decisão foi tomada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 3 de fevereiro, em Rio de Janeiro, de forma online. 

Entre as principais cidades que serão afetadas estão Palhoça, Tijucas, Governador Celso Ramos, Paulo Lopes, Garopaba, Imbituba, Jaguaruna, Laguna, Balneário Rincão, Balneário Arroio do Silva e Araranguá. “Não é uma atividade que tem garantia de petróleo e recurso, ela encaixa no mapa pesqueiro de Santa Catarina e vai líquida com a economia pesqueira. No caso, 85% dos nossos corais serão extintos, temos cerca de 130 espécies que a gente capta na região e serão extintas, principalmente pelos peixes de passagem como tainha, em cinco anos não teremos mais aqui”, destacou. 

Conforme a deputada, a ação foi desenhada pela ANP e precedida em uma única audiência pública, sem nenhum convite para que autoridades participassem. Para ela, precisa ser feito um estudo técnico dos impactos que podem ser causados, projeto que já está sendo circulado na Assembleia Legislativa (Alesc). “ANP não nos responde nem pra mandar à m****”, destacou Paulinha, acrescentando que “desde essa audiência, já tivemos movimentos na Alesc e eles nos ignoram. Quero marcar uma audiência em Brasília para falar pessoalmente com eles”. 

Ouça a entrevista completa abaixo:

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