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Futebol em Criciúma, de antigamente

Por Henrique Packter 04/08/2021 - 07:38 Atualizado em 04/08/2021 - 07:40

O pediatra DAVID LUIZ BOIANOVSKY, nos pampas gaúcho era colorado, claro. Aqui, optou pelo vermelhão do Próspera, participando ativamente do setor médico do clube e até de sua direção. ALEXANDRE HERCULANO DE FREITAS, um de nossos primeiros dentistas, acompanhou-o. Na época, Alexandre aprendia a hipnotizar pessoas, pensando em aplicar esses conhecimentos em sua atividade profissional. Vai daí que em 1959 quando Diomício Freitas e Santos Guglielmi, homens abornados, adquirem a Carbonífera Metropolitana, José Francioni de Freitas, o DITE, dirigente do Atlético Operário, passa a cuidar do Metropol. Chama para auxiliá-lo GILBERTO JOSÉ OLIVEIRA, funcionário da empresa e depois importante diretor da Fundação Cultural de Criciúma. Dite nasceu na Laguna (25.1.1930), falecendo em Florianópolis, a 7.2.2002, 72 anos de idade.

O Próspera (29.3.1946) foi campeão da LARM em 1962 e 1964, justamente o período em que o zagueirão Léo atuou pela equipe. Durante muitos anos o clube foi o único representante de Criciúma no futebol catarinense. Por volta de 1969, o Comerciário, Atlético Operário e Metropol encerraram seus departamentos de futebol profissional, mas, o Próspera (de Chimirim, Mala, Gonga e Ticolira), manteve-se até 1975, quando sucumbiu aos prejuízos de campeonatos deficitários.

Não me lembra mais se este fato aconteceu com Danilo ou com Barbosa, goleiros do Próspera na década de 60. BOIANOWSKY (pediatra) e ALEXANDRE (dentista), grandes torcedores e próceres do Próspera, davam palpites em tudo: da estrutura do clube, passando pela escalação do time, assistência médica e jurídica, esquema de jogo...tudo!

Era dia de jogo do campeonato citadino. O Próspera tinha dura empreitada contra o Comerciário e estava com seu melhor goleiro contundido. Exames feitos pelo Dr. JOÃO KANTOVITZ mostravam que o problema não era sério, que até poderia ser escalado.

ALEXANDRE, pouco antes do jogo submetera o jogador a sessão de hipnose, passando sugestão de que estava bem, que iria voar no jogo etc.,

O goleiro teve um primeiro tempo portentoso, garantindo inacreditável 0X0. Pela metade do segundo tempo, observado atentamente pelo hipnotizador, que dele não desgrudava olho, Barbosa ou Danilo, começa lentamente a cair. Inclinado para a frente num ângulo absurdo, afinal, desaba. Alexandre tenta de tudo, esgota seus truques, mas o craque não retorna. O ponta esquerda Joel termina a partida no gol, quase sem ser vazado.

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