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O que é o Telegram?

Saiba mais sobre o app usado por Sérgio Moro e Deltan Dallagnol para troca de mensagens sobre a Lava Jato
Por Ale Koga 10/06/2019 - 21:13 Atualizado em 10/06/2019 - 21:55

Hoje no Ponto Final,  Arthur Lessa falou sobre as matérias do The Intercept mostrando o vazamento de mensagens trocadas no aplicativo Telegram entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol e eu falei um pouquinho sobre o Telegram. 

Mas afinal, o que é o Telegram?

Assim como o Whatsapp, o Telegram é um aplicativo de troca de mensagens via conexão de dados móveis ou wifi. O grande diferencial do app é o foco em segurança e privacidade das mensagens. Talvez por isso Moro e Dallagnol o tenham escolhido. Mas ao que tudo indica, eles não souberam usar corretamente as funcionalidades, já que as mensagens vazadas estão aí para todos mundo ler.

Uma das funções do Telegram é o chamado "chat secreto", onde é possível abrir uma conversa  "secreta" com qualquer pessoa da sua lista de contatos e determinar um período para que ela se  "auto-destrua".  Todo conteúdo trocado nesse chat é criptografado de ponta a ponta e o conteúdo não fica armazenado na nuvem, ou seja, sem possibilidade de aparecer no backup caso você tenha perdido o acesso ao seu Telegram. Além disso, as mensagens não podem ser encaminhadas e permanecem somente no dispositivo onde foram trocadas (se você abrir o Telegram no computador e conversou pelo celular, essa conversa não aparecerá lá, por exemplo).

Outra funcionalidade interessante do Telegram (e agora presente também no Whatsapp) é a possibilidade de colocar uma senha para acessar o aplicativo, bem similar a senha que cadastramos para desbloquear o celular. Ela pode ser feita pela autenticação em dois fatores, onde o usuário recebe um SMS com um código para validar a senha digitada o que dificulta o acesso caso alguém tente invadir a sua conta. Mas entramos num ponto interessante: no caso de Moro e Dallagnol, ambos aparentemente tiveram as contas clonadas, ou seja, mesmo supondo que eles tenham habilitado a autenticação por dois fatores, em posse da linha foi possível acessar o código enviado por SMS  e desbloquear o aplicativo.

Moro havia divulgado que não acessava o Telegram há mais de 2 anos, o que leva a crer que as mensagens tenham sido vazadas do celular de Dallagnol já que, se a informação realmente for verdadeira, Moro não possui mais a sua conta pois se o usuário fica 6 meses sem utilizá-la, ela automaticamente é excluída junto com todo o conteúdo de texto, vídeo, fotos e arquivos no histórico.

Para quem busca uma alternativa ao saturado Whatsapp, o Telegram pode ser uma boa opção. Eu particularmente adoro e uso frequentemente principalmente por, ao contrário do Whatsapp, me permitir acessar a versão do computador sem depender do celular, entre outras funcionalidades que o concorrente não possui.

 

 

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