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Vereador questiona trânsito de caminhões em Criciúma

Tráfego constante e falta de fiscalização no Rio Maina são citados como exemplos.
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 25/11/2019 - 18:52 Atualizado em 25/11/2019 - 18:54
Vereador Paiol / Divulgação
Vereador Paiol / Divulgação

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O movimento intenso de caminhões pelas ruas de Criciúma motivou requerimento apresentado pelo vereador Edson Paiol do Nascimento (PP) na sessão desta segunda-feira, 25, na Câmara. No expediente, o parlamentar questiona "como é realizada a fiscalização da Prefeitura em relação ao trânsito de caminhões em nossa cidade".

Na argumentação, o parlamentar utiliza a principal via do Distrito do Rio Maina como exemplo. "Na Avenida dos Imigrantes, Distrito do Rio Maina, há intensa movimentação diária de caminhões carregados com toras de madeiras, dificultando a mobilidade urbana. Esses caminhões estão transitando com excesso de peso ou não? Por que a prefeitura não fiscaliza esta avenida? Acontece alguma fiscalização por parte das autoridades? De nada adianta qualquer pavimentação, quando se permite que as vias sejam destruídas por veículos com peso excessivo - ao que parece sem controle algum. Isso é rasgar o dinheiro do contribuinte. Pois a conservação, além da economia aos cofres públicos, evita transtornos quando a pista tem que ser repavimentada. Por que não são instaladas placas alertando aos motoristas que não transitem por determinas vias, sob pena de multa e/ou retenção do veículo, até a regularização?", indagou Paiol, no requerimento.

No debate da matéria, o próprio autor reforçou os danos que a malha viária vem sofrendo com o tráfego de caminhões pesados. "Estão danificando a malha viária. Esse alerta é um pedido do pessoal do Rio Maina", reforçopu Paiol. Para o vereador Julio Colombo (PSB), é preciso ponderar a movimentação econômica que os caminhões representam. "Esses caminhões que passam ali geram em torno de 250 empregos diretos, de pessoas que vem comprar no Rio Maina. Temos que tirar o trânsito pesado da avenida, mas em primeiro lugar temos que dar condições de trafegabilidade para que esses veículos consigam chegar ao seu ponto final", afirmou. "Se nós simplesmente colocarmos uma placa proibindo trânsito pesado não vai passar matéria prima, a empresa não vai trabalhar e acabará demitindo os seus empregados. O poder público é obrigado a criar um acesso, aí sim, depois disso sim pode proibir o trânsito pesado", completou Colombo.

O vereador Zairo Casagrande (PSD) citou outros casos para referendar o pedido de informações. "É preciso diferenciar o trânsito pesado contumaz, de má fé, que se utiliza das vias e das rodovias dos bairros para encurtar caminho, isso é uma coisa, daquele motorista que cxhegou da Via Rápida e ficava totalmente perdida. Tem que dar um jeito de orientar, e não penalizar. São situações bem diferentes. Tem cenas hilárias, grotescas, de grandes carretas trancando essa região da Mina Brasil. Mas tem muito espertinho encurtando caminho de propósito", referiu.

O requerimento foi aprovado e será encaminhado ao Executivo.

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