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Vendas de chocolate devem crescer 10% durante a Páscoa de 2023

Preço dos produtos também registram aumento
Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 14/03/2023 - 11:34 Atualizado em 14/03/2023 - 11:48
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Passado o Carnaval, os supermercados de Criciúma e região já estão preparados para receber o consumidor na Páscoa de 2023, marcada no calendário para o dia 9 de abril. As indústrias de chocolate apontam um crescimento estimado de 10% no volume total de vendas em relação ao ano passado. 

“É uma estimativa com base no volume de chocolate que se vê performando ao longo do ano, acrescentado à tradição da Páscoa, já que essas datas são bastante resilientes. Por mais que a gente esteja começando a ter alguma dificuldade no campo da economia, acreditamos que o consumidor não vai deixar de comprar o chocolate, ainda que esse produto possa mudar de formato”, explica o vice-presidente Regional Sul da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Ricardo Althoff

O consumidor, além de mais criativo na hora de presentear, está em busca de opções mais acessíveis. “O que nós vemos na preferência dos clientes que deve acontecer é continuar comprando o ovo de Páscoa, mas, às vezes, complementando com outros produtos presenteáveis, como caixas de bombons. Hoje, todas as marcas têm kits diferenciados”, enfatiza. 

Desta forma, a substituição do clássico se torna uma tendência cada vez maior para caber no orçamento. “Ainda que talvez hoje se vendam menos ovos de Páscoa, a categoria como um todo continua performando muito bem e acreditamos que em uma data tão tradicional não vai deixar de ser assim este ano”, pontua. 

Preço do chocolate em alta

Por conta da inflação, alguns consumidores devem trocar o ovo de Páscoa por opções mais baratas. No entanto, até o mais acessível é impactado. No acumulado de 12 meses até fevereiro, os preços do chocolate em barra e bombom subiram mais de 11% no Brasil, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Segundo o vice-presidente, o aumento se dá por diversos motivos. ”Desde a inflação de custos, combustíveis, matéria-prima, embalagem, que tiveram aumento neste período e isso tem que necessariamente ser repassado para o preço final do produto”, esclarece Althoff. 

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