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Sequestro em Criciúma: “Nenhuma outra razão que não fosse a financeira”, diz polícia

Cinco homens e uma mulher foram presos; órgãos de segurança fizeram coletiva nesta sexta-feira (15)
Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 15/09/2023 - 17:53 Atualizado em 15/09/2023 - 18:41
Foto: Rafael Niero/4oito
Foto: Rafael Niero/4oito

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A motivação para o sequestro da menina Laura, de 11 anos, foi financeira. Isso é o que disse o delegado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Anselmo Cruz, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (15). Cinco homens e uma mulher foram presos e está descartada a possibilidade do envolvimento de mais pessoas no crime.

“A investigação trouxe várias linhas de trabalho e o que ficou esclarecido foi unicamente financeira, o grupo preso é o grupo que coordenou a ação e executou. Não existe ninguém que foi preso e que estaria acima. A I nvestigação não caminha para isso, caminhou para que todos os que foram presos atuaram em conjunto. Uma pessoa com liderança maior, mas o grupo criminoso que orquestrou foi preso”, explica o delegado.

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Conforme Cruz, além dos três homens que já estavam presos, na última terça-feira (12) foi preso um homem de 28 anos que arquitetou o crime. Ele também esteve presente no momento em que houve o sequestro. Além dele, foi presa a namorada que ajudou no planejamento do crime, e que também participou do período em que a vítima esteve sequestrada. A mulher não tem antecedentes criminais. 

Na manhã desta sexta-feira (15), no bairro Cristo Redentor, foi preso a sexta pessoa que participou do crime, um homem sem antecedentes criminais que acabou sendo cooptado para ajudar no sequestro.

Conforme o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, um dos criminosos chegou a utilizar um mecanismo de pesquisa perguntando se a Divisão Anti-Sequestro da Polícia Civil funcionava.

“Era uma das pesquisas dos criminosos na manhã seguinte do crime, eles já começaram a perceber que não ia dar certo e começaram a fazer pesquisa nesse sentido”, diz o delegado.

Segundo a polícia, a participação do advogado Jefferson Monteiro foi uma motivação pessoal. "Houve a participação dele na liberação da menina, essa é a uma informação que os autores do crime não nos trouxeram. Eles não confirmaram que houve uma ordem ou qualquer coisa nesse sentido, apresentaram uma desistência por conta do que estava acontecendo", explica Cruz.
 

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