A Satc e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) lançaram na tarde desta quinta-feira (5), o 1º Hub de Transição Energética Aplicada à Produção de Fertilizantes – SC. O projeto liderado pela instituição faz parte da maior iniciativa da indústria de fertilizantes no Brasil e na América Latina. A ação visa fomentar o debate sobre a Transição Energética Justa, o desenvolvimento sustentável, a economia circular e a recuperação das áreas degradadas.
A Satc faz parte dos nove centros de excelência em fertilizantes do Brasil, com foco no desenvolvimento de soluções sustentáveis para a área. "Essa iniciativa busca promover investimentos, negócios, inovação e sustentabilidade a partir da criação dos centros excelência. O Hub aqui da Satc vai cuidar da Transição Energética Justa na cadeia de fertilizantes, que vai trazer a confiança e a demonstração técnica e qualificada para um mundo que investia nessa cadeia produtiva", destaca o Assessor do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e pesquisador de Embrapa, José Carlos Polidoro.
A proposta desenvolvida pela instituição posiciona Santa Catarina como referência nacional no tema, ao reunir governo, setor produtivo e ciência em torno de desafios estratégicos para o país.
"O desenvolvimento de fertilizantes mais sustentáveis é muito estratégico para o Brasil que ainda possui alto índice de importação. O que nós estamos fazendo aqui na Satc é o conhecimento e tecnologia nacional para auxiliar nessa mudança. Começamos olhando para um resíduo de cinza de carvão de termoelétrica para uma nova aplicação como o fertilizante", pontua o diretor executivo da Satc e presidente da Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS), Fernando Luiz Zancan.
A expectativa a partir dos projetos é fazer com que o Brasil leve para o mundo uma nova visão sobre a área, com base no desenvolvimento tecnológico.
"Temos o planejamento das ações do Plano Nacional de Fertilização para os próximos 26 anos, e isso acontecerá com os estudos e aplicações dos Hubs, como o da Satc. Eles serão responsáveis por tirar o Brasil de uma margem de importação de 90% de fertilizantes e mais de 90% das tecnologias. Nós queremos autonomia, liderança mundial e aqui estamos lançando uma pedra fundamental de um ramo que fecha todo esse ciclo virtuoso", ressalta Polidoro.