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Satc: 12 anos formando novos jornalistas

Em fevereiro de 2007 ocorria a primeira aula do curso, que já formou 167 profissionais. Nove atuam em A Tribuna, Som Maior e 4oito
Por Redação Criciúma, SC, 21/02/2019 - 15:18 Atualizado em 21/02/2019 - 15:25
Francine Ferreira, uma das jornalistas formadas na Satc que atua em A Tribuna / Divulgação
Francine Ferreira, uma das jornalistas formadas na Satc que atua em A Tribuna / Divulgação

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Quem conta diariamente fatos e histórias passa a fazer parte delas. Doze anos se passaram desde a primeira aula do curso de Jornalismo da Faculdade Satc. De lá para cá, novos profissionais vêm mudando o cenário e o mercado de trabalho regional, ratificando a necessidade da formação acadêmica na qualidade da produção jornalística local.

“Se antes nós tínhamos redações e assessorias sem jornalistas por formação, agora nós temos profissionais graduados pela Satc em todos os espaços. É gratificante demais ver que contribuímos pela qualidade do jornalismo como um todo”, observa a coordenadora do curso, Lize Búrigo.

A primeira aula do Jornalismo Satc foi em 21 de fevereiro de 2007. Desde a primeira turma formada na Satc, já são 167 jornalistas graduados pela instituição. A redação do Jornal A Tribuna, da Rádio Som Maior e do portal 4oito reúne nove desses profissionais: os jornalistas Amanda Farias, Bruna Borges, Denis Luciano, Francine Ferreira, Luana Mazzuchello, Lucas Renan Domingos e Vanessa Amando, além dos recém formados Clara Floriano e Erik Behenck e o estagiário Émerson Justo.

Uma jornalista multimídia

Descobrir e aprender coisas novas sempre motivaram a jornalista Francine Ferreira. A ex-acadêmica ingressou na faculdade de Jornalismo com o intuito de explorar a profissão e experimentar todas as possibilidades que o curso poderia dar.

“Sempre gostei de ler e escrever e tinha uma curiosidade maior pela profissão, tanto que desde o Ensino Fundamental já havia decidido estudar Jornalismo. Pensei desde o começo que esse início de carreira seria para conhecer ao máximo as áreas de atuação, para quando realmente me estabelecer, ter a certeza que é aquilo que quero fazer”, conta Francine.

E é assim que a jornalista tem levado a profissão, conciliando a função de colunista e repórter em A Tribuna e o desempenho em outros veículos e assessoria de imprensa. “Tudo isso vai me dando bagagem para crescer cada vez mais como jornalista, agregando conhecimento que só vai me fortalecer na profissão”, acredita.

Um dos pioneiros

Antônio Colossi era da primeira turma, que iniciou aulas há exatos 12 anos. Hoje comunicador da Rádio Eldorado, desde os 9 anos ele sabia o que gostaria de ser: jornalista. Foi nessa época que Colossi começou a guardar jornais que traziam matérias interessantes. Dono de uma memória privilegiada, ele lembra de detalhes que para alguns passam despercebidos.

“No dia 9 de janeiro de 2007 vim fazer a matrícula no curso”, comenta. Antes de ingressar no Jornalismo da Satc ele até tentou outra área, cursando Ciências da Computação. “Mas quando abriu o curso na Satc tinha certeza que era o que eu queria fazer. E foi melhor que eu esperava. A convivência com gerações diferentes, com profissionais que já atuavam, foi muito gratificante”, relembra.

Por um jornalismo cada vez melhor

A trajetória acadêmica de Tânia De Faveri Giusti não parou quando se formou em 2014 pela Satc. Apaixonada pela profissão, ela resolveu continuar os estudos em Jornalismo. Atualmente é assessora de imprensa na Prefeitura de Içara e cursa Mestrado em Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina.   

"Acredito no papel social do jornalismo, na sua postura crítica e reflexiva, que aliadas ao potencial transformador da educação, contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Além disso, precisamos estar sempre nos reinventando, e essas mudanças não ocorrem somente nas rotinas de trabalho, nas redações ou assessorias, elas passam pelo surgimento de novas teorias e discussões aprofundadas sobre as já existentes”, destaca.

Neste ano Tânia defenderá sua dissertação que abordará as caraterísticas dos novos arranjos jornalísticos, do ponto de vista de governança financeira, editorial e circulação.

Ele não gostava de ir ao campo

Ir ao jogo do Criciúma no estádio Heriberto Hülse não era uma coisa que Mateus Mastella gostava de fazer. “Gostava era de jogar futebol”. Um dia, numa ida ao barbeiro com o pai, o adolescente ouviu um jogo do Tigre pelo rádio. Ouviu pela primeira vez o radialista Jotha Del Fabro, que numa transmissão empolgada narrou o gol marcado por Athos para o Criciúma. “Nunca tinha ouvido uma narração assim. Gostei daquilo e passei a ouvir os jogos pelo rádio”, ressalta o jornalista, que já atuou em A Tribuna e Som Maior.

Muitas relações na profissão

Clara Fernandes é mais uma das profissionais formadas na Satc e que atua em assessoria de imprensa. Segundo a jornalista, que já atuou na Rádio Som Maior, das muitas conquistas alcançadas com o Jornalismo, as relações construídas merecem destaque.

“Fiz muitos contatos durante a faculdade, o famoso networking. Então além do que aprendi em sala de aula, as relações são muito importantes para o bom desempenho da profissão. Afinal, somos a própria comunicação, precisamos nos comunicar e criar esses vínculos. O curso me ajudou muito nisso”, aponta.

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