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Que tipo de empresa interessa a Bossanova

O coordenador de Corporate VC da empresa, Fernando Henrique Berwanger, contou os métodos e a tese de investimentos utilizados
Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 02/08/2022 - 14:02 Atualizado em 02/08/2022 - 14:08
Foto: Reprodução / Internet
Foto: Reprodução / Internet

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A Bossanova, grupo composto de empreendedores que investem em startups no estágio pré-seed, é o Venture Capital (VC) mais ativo da América Latina. Segundo o coordenador de Corporate VC da empresa, Fernando Henrique Berwanger, hoje, eles contam com 1.500 startups investidas. Mas, afinal, em meio a tantas empresas como saber em qual investir?

“Para diminuir riscos, a gente não olha tão pra frente, a gente se dá o luxo de cometer mais erros… Porque a gente tem pra compensar essas startups que vão ter menos sucesso”, explicou Berwanger. A Bossanova, hoje, é um VC, ou capital de risco. A modalidade de investimento é focada em empresas de até médio porte que possuem alto potencial de crescimento, mas ainda são muito novas e têm faturamento baixo.

Há pouco tempo a empresa era considerada uma Micro VC. Ou seja, operava com “co-investimentos”, aplicando em startups em conjunto com outros investidores. Hoje, a Bossa pode operar em captações regionais e possui analistas que selecionam as startups, fazendo um filtro para indicar qual o melhor grupo a ser investido.

Métodos e tese de investimento

Para selecionar esses investimentos, a Bossa segue uma tese que possui três pontos principais: previsibilidade de faturamento, faturamento mínimo e time. Segundo o coordenador de Corporate VC da empresa, o primeiro aspecto foca em startups SaaS – Software as a Service (Software como um serviço, em inglês), ou seja, tem uma previsibilidade de faturamento mensal daquela empresa no prazo.

Além disso, o faturamento mínimo da instituição precisa ser de R$ 20 mil por mês para iniciar uma análise. “Tu entra aqui, tem que estar dentro dessa tese de previsibilidade e de faturamento mínimo, mas, quando a gente olha para a startup, o principal fator é time”, frisou Berwanger.

Por fim, para a Bossanova é indispensável uma análise de equipe. Como explicou o coordenador, o mercado pode sofrer mudanças, a startup pode precisar se adaptar àquilo e o único meio possível é tendo um time de qualidade para “tocar” a empresa.

“A gente tem todo um processo padrão de análise financeira, DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), modelo de negócio, mercado e potencial de êxito”, destacou. “A gente está olhando para startups que estão no início da jornada”, completou.

“Tem diversos métodos de cálculo, os mais comuns, quando é um estágio muito inicial, tu olha quanto a empresa precisa para os próximos 18 meses”, explicou Berwanger. “Quando ela já está crescendo mais, a gente faz um cálculo baseado no quanto ela faturou nos últimos 12 meses e aplica um múltiplo em cima desse faturamento”, concluiu o coordenador de Corporate VC.

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