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Polícia Civil afasta possibilidade de crime de ódio

Delegada afirma que, inicialmente, linha de investigação aponta para caso de homicídio
Por Francine Ferreira Cascavel - SC, 07/11/2018 - 07:04
Reprodução / Facebook
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Inicialmente, a principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Cascavel, no caso que apura as circunstâncias do assassinato do jovem Gabriel Batista de Souza, afasta a possibilidade de que tenha sido um crime de ódio, motivado por homofobia ou racismo. De acordo com a delegada Mariana Vieira, até o momento não foram encontrados elementos que apontem para essas possíveis motivações.

O acadêmico do curso de Bacharelado em Teatro da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), de 21 anos, foi encontrado esfaqueado no bairro Periolo, em Cascavel, no oeste do Paraná, na madrugada da última quinta-feira, quando visitava a avó. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito no local.

“Uma coisa é importante destacar, em Cascavel não se tem histórico de crimes de ódio, e tampouco nos primeiros elementos que foram colhidos nesses dias de investigação foi possível apontar e reunir qualquer indicativo, de modo a confirmar, sem sombras de dúvidas, que se trata-se de um crime de ódio, seja por opção sexual ou questão de raça. Então qualquer conclusão neste momento é por demais temerária”, argumentou a autoridade policial, em entrevista coletiva concedida ontem.

A possibilidade de latrocínio também foi inicialmente afastada e, conforme a delegada, no momento a linha de investigação aponta para um caso de homicídio. “Estamos percorrendo essa linha e faremos isso até o final, bem como com as demais linhas de investigação que eventualmente surjam, pois o objetivo da Polícia Civil e da Delegacia de Homicídios é esclarecer a autoria, a motivação e as circunstâncias que esse crime aconteceu, sempre buscando a verdade real”, completou.

“Só vamos fazer uma divulgação do que de fato aconteceu, um compromisso com a verdade, para evitar qualquer alarme, especulação e até um prejuízo efetivo com o resultado da investigação. Lembrando que uma investigação é dinâmica, não é estática, são peças que nós vamos coletando até que se chegue ao final. Mais informações serão mantidas em sigilo”, finalizou a delegada.

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