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Pescadores do Sul são convidados a participar de encontro com Lula: "Vamos levar as nossas reivindicações"

Representantes das colônias da região apresentaram demandas à Secretaria de Pesca e Aquicultura de Santa Catarina

Geórgia Gava e Giovana Bordignon Criciúma, SC, 27/07/2023 - 17:53 Atualizado em 27/07/2023 - 18:06
Foto: Giovana Bordignon/4oito
Foto: Giovana Bordignon/4oito

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Pescadores do Sul de Santa Catarina apresentaram reivindicações, na tarde desta quinta-feira (27), ao secretário executivo de Pesca e Aquicultura de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo. O encontro, que teve a participação do presidente da Federação de Pescadores do Estado (Fepesc), Ivo da Silva, ocorreu na sede da Colônia Z-33, em Balneário Rincão. 

"Nós estamos esperando algum auxílio que favoreça os pescadores", comenta o presidente da Colônia Z-33, Rogério Feliciano Cardoso, o Abacate. "Nos últimos dois anos, foram só decepções. Os trabalhadores estão muito carentes, precisando muito. A gente acredita em alguma melhora", acrescenta.

Também participaram do encontro, além de Abacate, os presidentes de outras cinco colônias do Sul. "Uma pena que o Ministério da Pesca não esteve presente, a maioria das reivindicações dos pescadores foram do âmbito nacional. Então, nós solicitamos que os encaminhamentos fossem levados à Secretaria finalizando o evento", afirma o secretário executivo de Pesca e Aquicultura de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo. 

Federação de SC com o presidente Lula

Segundo o presidente da federação, a entidade catarinense foi convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um encontro no início de agosto. "Independente de partido política, nós vamos levar as nossas reinvindicações para ele", comenta Da Silva. "Queremos o apoio do Governo Federal, Estadual e das prefeituras para que os pescadores continuem com direitos. Também queremos fazer uma revisão nas nossas carteiras e nas nossas licenças de pescas", acrescenta.

Maria Aparecida Luciano, membro da Colônia Z-33, afirma que um dos apelos é inserir o peixe na merenda escolar. "Essa é a base. Se a gente começar a restruturar as mulheres na pesca, a coisa caminha. Esperamos também uma adequação de casas para os pescadores. Hoje, o Minha Casa, Minha Vida, tem residências não específicas. O pescador tem rede, tainha e tarrafa, mas não tem aonde guardar", finaliza. 

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