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Operação O2 e impeachment em debate na Alesc

Deputados ainda comentaram as declarações de Carlos Moisés sobre a imprensa
Por Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 12/05/2020 - 17:00 Atualizado em 12/05/2020 - 17:24
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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A compra dos 200 respiradores pelo Governo do Estado que culminou na Operação Oxigênio foi tema de debate na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Ainda na tarde desta terça-feira, 12, os deputados Ana Caroline Campagno (PSL) e Maurício Eskudlark (PL), protocolaram mais um pedido de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL).

“Não é um momento de alegria. Os deputados comemoram quando temos conquistas, seja de origem do Executivo o do Legislativo”, disse Eskudlark, lembrando que foi líder do governo na Assembleia no ano passado. “Eu que no primeiro ano aceitei o desafio de ser o líder do governo aprovamos por unanimidade a reforma administrativa. Acreditei, tive a primeira decepção quando tratamos do duodécimo. Vi que depois de concordar com um projeto, se mostrou ao contrário. Depois veio o agronegócio quando ele não teve diálogo nenhum, com nenhuma entidade. Convidei o deputado Alba para saber quem colocava as ideias na cabeça dele e os próprios familiares falaram que era da cabeça dele. Entende que sabe mais e que tem que ser do jeito que ele quer. Este governador deu carta branca e participou ativamente das compras. Preparou esta questão de pânico”, contou.

O parlamentar lembrou que foi procurado pela deputada Ana Caroline que revelou também estar preparando um pedido de impeachment. “Fui procurado pela Ana que me disse que estava preparando um pedido e se teria objeção de fazer junto. Falei que não. Até porque não estou fazendo algo prazeroso, estou fazendo porque os catarinenses nos deram o dever de fiscalizar. Vieram juristas se propondo a orientar e montar a peça porque o catarinense não aguenta mais a situação”, falou.

Eskudlark (PL) e Ana Caroline (PSL) entregam o pedido de impeachment ao presidente da Alesc, julio Garcia (PSD) 

A deputada Ana Caroline Campagnolo criticou algumas atitudes do governo. "Algumas atitudes do governo foram piores que o coronavírus", disse antes de mim, aqui, o deputado Moacir Sopelsa (MDB). "Eu me senti enganada pelo governador. Votei nele, me senti enganada pois depois de eleito, fui cobrar os compromissos e vi diante de mim um homem arrogante, prepotente, debochado e indisposto a negociar, chegou a gargalhar das propostas que levei para ele", disparou. "O cidadão catarinense não precisa se envergonhar, é legítimo esperar mudança. Mas é óbvio que esperávamos que ele fosse um grande homem, e descobrimos que ele não é nem um homem grande, nem um grande homem. Ele é um anão político, vive de dar rasteiras, pela baixa estatura moral e política que tem", relatou. 

Críticas ao ataque à imprensa

Jornalista, o deputado Kennedy Nunes (PSD),não poupou críticas às declarações do governador durante reunião com empresários onde cita “cerceamento de parte da imprensa”, e fez questão de ler toda a nota de repúdio divulgada pela a Acaert. “O governador disse que parte da imprensa está delapidando o estado. Quem está delapidando o estado é o governo dele. Gostaria que todos os deputados pudessem aprovar este requerimento e ficar nesta Casa que sempre defendeu a liberdade de imprensa”, enfatizou.

Eskudlark também falou do assunto e citou arrogância e prepotência. “Prova de arrogância e prepotência quando ele pediu que os empresários boicotassem a impresa porque estava falando mal. É só dar motivos bons que a imprensa vai falar bem. Nós estávamos sendo enganados. O Tribunal de Contas e o Ministério Público estão fazendo um trabalho excepcional, mas se não fosse a imprensa, o The Intercept que encontrou as provas dessas irregularidades e as trouxe. Se não fosse isso nós íamos tomar conhecimento daqui um ano”, pontuou.

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