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“O prejuízo é incalculável”, afirma proprietário da AM após meses de pandemia

Empresário destaca dificuldades de funcionamento e projeto interrompido por conta da Covid-19
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 17/06/2021 - 09:19 Atualizado em 17/06/2021 - 09:21
Foto: Divulgação
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O segmento de eventos é, de longe, um dos mais afetados economicamente por conta da pandemia da Covid-19. Em Santa Catarina, empresas do setor estão há quase mais de um ano sem trabalhar, e o prejuízo já é visto como “incalculável” para alguns empreendedores.

Idealizador da AM Formaturas e do AM Master Hall, Antônio João Pereira, mais conhecido como Tonhão, afirma que tentou reformular o seu empreendimento para atuar como um Lounge PUB durante a pandemia. No entanto, as restrições tornaram o serviço praticamente inviável.

“Quando fazíamos as festas era tudo dentro da lei, e agora os clandestinos ficam trabalhando direto e prejudicando. Nossa casa abriu como PUB, porque é um restaurante também e a preparamos para isso. Investimos em mobílias novas e fizemos as adequações na época da bandeira laranja. Aí passou para a vermelha e paramos. Agora voltamos, com mais restrições, mas ainda ficou difícil. Temos 36 funcionários fichados e dependemos da organização de formaturas e eventos”, destacou.

Ainda nesta semana, o Governo de Santa Catarina editou um novo decreto autorizando a realização de eventos de grande porte, com mais de 500 pessoas, mediante avaliação de autoridades técnicas e públicas. O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, no entanto, afirma que a medida abre uma possibilidade de estudo para realização de grandes cerimônias futuramente.

Projeto interrompido pela pandemia 

Tonhão destaca que antes da pandemia tinha o projeto de construir um hotel próximo a AM Master Hall, justamente para abrigar familiares e amigos que se deslocavam de outras cidades para comparecer às formaturas. No entanto, o complicado cenário do setor e os efeitos da Covid-19 no estado acabaram interrompendo os planos do empreendedor - assim como de outros muitos trabalhadores da área.

“Conheço colegas que tinham empresas pequenas de sol e luz e, a hora que voltarem os eventos, não terão mais material para trabalhar, porque estão vendendo-os para comer. A mesma coisa os músicos. Não sei o que o governo está pensando, mas está muito difícil mesmo, o nosso prejuízo foi muito grande”, ressaltou o empresário.

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