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Nos braços do cárcere, a força do amor

Detentas da Penitenciária Feminina de Criciúma têm, nos filhos, principal motivo para buscar sair do mundo do crime
Por Francine Ferreira Criciúma, SC, 20/08/2018 - 22:45 Atualizado em 20/08/2018 - 22:51
Daniel Búrigo / A Tribuna
Daniel Búrigo / A Tribuna

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Saudade. Sau-da-de. Substantivo feminino. Sentimento nostálgico causado pela ausência de algo, de alguém, ou pela vontade de reviver experiências, situações ou momentos já passados. Lembrança grata de pessoa ausente. Pesar, mágoa que essa privação causa. Boas lembranças ou recordações.

Fora dos dicionários, talvez em uma de suas definições mais profundas e verdadeiras, o que se sente uma mãe que, por algum motivo, é obrigada a ficar longe de seus filhos. 
Em um cenário ainda mais específico, o sentimento da grande maioria das quase 270 detentas da Penitenciária Feminina de Criciúma, encarceradas pelos mais diversos erros cometidos anteriormente em suas vidas e, por isso, obrigadas a se distanciarem daqueles que, por natureza, são as pessoas que mais devem amar. 

“Quando eles vão embora, depois das visitas, eu fico chorando. Mas não perto deles, porque eu tento dar força. Se eles me verem mal, vão sair mal, então sempre preciso ser forte”, conta Rosa. “A saudade delas é inexplicável, não tem nem o que falar. É o motivo para fazer certo e sair daqui o quanto antes, para ver e cuidar das minhas filhas”, completa Maria.

Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

Com a saudade e por conta desse sentimento, surge também a motivação em busca de dias melhores, de uma convivência mais constante e de poder acompanhar, dia após dia, o crescimento daqueles que nasceram de dentro delas. Motivação pura, como principal argumento, na busca em recuperar a tão sonhada liberdade.

Para tanto, a maioria dessas mulheres procura, sempre que possível, agarrar as oportunidades de trabalho e educação oferecidas na unidade, que abrem oportunidades para um futuro melhor e mais próximo, uma vez que essas atividades são recompensadas com a tão atraente remissão de pena.

Exemplos de bom comportamento internamente, ainda que com histórias não tão positivas no passado, essas mulheres veem na chance de mudar de vida, algo muito mais importante do que simplesmente deixar o cárcere para trás. É que essa mudança lhes devolverá, também, a possibilidade de voltar a criar os filhos, filhas, netos e netas. 

"Sempre penso que sou forte, e que logo vou sair e estar de volta com eles" - Rosa, detenta

 

A necessidade de proteger

Presa pela primeira vez há seis meses, pelo crime de tráfico de drogas, Rosa está contando os dias, as semanas e os meses para a chegada do próximo janeiro. No início de 2019, ela poderá retomar sua liberdade e voltar a cuidar dos dois filhos e três netos.  

“Tenho gêmeos, de 29 anos, e criei também os filhos deles, que hoje têm 14, 13 e 12 anos e que, antes de eu vir parar aqui, ficavam comigo direto. Sempre trabalhei, mas um dos meus meninos se envolveu nesse mundo de tráfico. Como a gente é mãe, sempre protegia, mandava advogado, já que se não olhar por eles, ninguém mais vai. Só que depois, por conta disso, acabei presa pelo mesmo crime, junto com um dos filhos meus. Foi a primeira e vai ser a única vez, porque errar é humano, mas voltar para a cadeia eu não quero”, garante.

Para ocupar a cabeça, Rosa trabalha diariamente na empresa de panificação que está se instalando na penitenciária. “Além de ter a remissão, para ir embora mais rápido, ganho um dinheirinho para ajudar a família em casa. Porque é como eu sempre digo, a pessoa tendo força de vontade, consegue superar tudo”, ressalta.

E essa força de vontade se fortalece a cada visita da família que, de acordo com a moradora de Criciúma, traz um grande alívio para o dia a dia das encarceradas. “Mas nesses momentos em que eles vem, eu também dou muita força e digo sempre que estou sendo muito bem tratada, que eles não precisam se preocupar. Depois, quando eles vão eu fico chorando, por conta da saudade que aperta no peito. Mas sempre penso que sou forte, e que logo vou sair e estar de volta com eles”, imagina Rosa.

Um único argumento para recuperar os filhos

Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

Assim como Rosa, Maria e Rafaela também apostam no trabalho como forma de recuperar os direitos e convívios perdidos. Com dois filhos cada para manter vivos na memória, ambas fazem parte do grupo que atua na já instalada e em funcionamento fábrica de confecção de roupas. 

Com 25 anos, Maria é natural de Balneário Camboriú e estava detida no Presídio Regional de Itajaí antes de ser transferida para Criciúma. Para trás, acabou deixando duas pequenas, de seis e oito anos. “E aqui elas ainda não vieram me ver, por conta da distância, mas espero que logo devam vir, porque a saudade é algo que não dá nem de explicar. E é ai que entra a parte do incentivo do serviço, não só pela remissão e por ganhar dinheiro, mas porque sairemos preparadas para o mundo lá fora, principalmente para as crianças”, opina.

Apesar de ser um pouco mais velha que Maria e ainda ter alguns bons anos de pena para cumprir pela frente, aos 28 anos, Rafaela também sonha em poder voltar a cuidar de seus dois filhos, que hoje têm 7 e 13 anos e moram com o pai, em Imbituba. Além disso, quer passar a conviver novamente com a família, que vive no estado vizinho, do Rio Grande do Sul.

“Como o pai deles não aceita que eu vim parar nesse mundo errado depois que nos divorciamos, meus filhos não costumam vir me ver com frequência. Faz oito meses da última visita, quando minha mãe conseguiu vir para Santa Catarina e os trouxe. Mas antes disso, eu tinha ficado cinco anos sem contato. Agora, a expectativa é que em novembro os dois venham de novo, é só isso que eu espero”, reconhece.

Até lá, ela segue ocupando a mente com o trabalho e garantindo que fará tudo o que puder para contribuir de forma positiva com a confecção das roupas. “Como a ansiedade tem bastante, me resta ocupar a cabeça e trabalhar. Ainda que me faltem mais pelo menos 12 anos de prisão, faço planos para voltar ao mercado de trabalho, fazer o que eu gosto e ser uma pessoa de bem. Quando sair, vou buscar retomar o contato com meus filhos, trazer eles para ficar comigo e continuar a vida, saindo do mundo errado, que nunca compensa”, promete.

*Os nomes das detentas foram alterados para preservar suas identidades.

“Às vezes a família cansa, e é incrível como cansa mais rápido quando é a mulher que está presa” – Vanessa Colares de Bittencourt, diretora da Penitenciária Feminina de Criciúma

Vidas que se iniciam na penitenciária

Reincidente, Carol está detida na Penitenciária Feminina há praticamente um semestre. Quando retornou ao cárcere, a barriga retratava sua terceira gravidez, já de quase seis meses. Hoje, passado o tempo necessário para a gestação, mesmo presa segue cuidando do seu pequeno novo ser humano, de aproximadamente um mês e meio de vida.

Ambas ocupam uma das camas do berçário da penitenciária feminina e ficarão no local – dependendo do futuro julgamento de Carol - enquanto for necessário para o desenvolvimento do bebê. “Para ela não falta nada, e para mim também não. Somos muito bem cuidadas e acredito que conseguiremos sair daqui juntas”, sustenta.

Na mesma situação de Rita, a unidade já chegou a ter, ao mesmo tempo, seis internas com seus respectivos bebês. Conforme a diretora da Penitenciária Feminina, Vanessa Colares de Bittencourt, aos poucos todas foram se encaminhando, algumas para prisão domiciliar e outras para soltura. “Ao todo, já devem ter passado por aqui umas dez crianças. As mães passam pelo parte no hospital, depois voltam e, a partir desse momento, ninguém além delas ficam com os bebês. Nesses casos, a Lei de Execução Penal não estipula um prazo, por isso esses pequenos poderiam ficar com suas mães até a idade escolar. Mas antes disso a gente com certeza dá algum encaminhamento, porque quanto mais tempo, mais difícil. Separar é muito difícil”, complementa.

Fora dos muros, o impossível de se esquecer

Só que além da felicidade de poder continuar convivendo com a recém nascida, Carol não deixa de lembrar das outras duas filhas que estão do lado de fora, uma de três e outra de quatro anos, que ainda é soropositiva e demanda de cuidados bastante especiais. 

“Elas só vieram me ver duas vezes, porque minha família não tem condições de trazer sempre. Por isso, sinto muita falta e minha vontade é apenas de estar com elas. Antes eu aprontava bastante, mas depois que tive as pequenas, meu pensamento mudou. Aqui dentro da prisão sei que a bebê está bem cuidada, porque está sempre comigo, só que meu sofrimento é mais pelas que estão lá fora. Eu sei que os meus familiares estão fazendo o que podem, mas a gente que é mãe sempre dá um jeito a mais e quer estar perto, cuidando”, argumenta.

A demanda pelo não material

Mães de alguém, filhas, esposas, companheiras, mulheres. A demanda principal das ocupantes atuais da Penitenciária Feminina de Criciúma é por conta do apego às coisas não materiais. “É o principal ponto em que conseguimos sentir a diferença em relação às unidades masculinas. O homem reclama do chuveiro que não está quente, das coisas que não estão funcionando, e a mulher é muito mais do filho que não vai ver, da família que abandonou, do marido que está preso. É um outro tipo de demanda, totalmente diferente”, comenta a diretora da única unidade de Santa Catarina totalmente voltada para o gênero feminino. 

Agente penitenciaria há 12 anos, Vanessa começou a atuar pela ala feminina do Presídio Santa Augusta e depois passou pelo Regional de Araranguá e pela Penitenciária Sul, até se tornar diretora da Penitenciária Feminina. “Quando as primeiras remessas de presas transferidas chegaram, em grandes quantidades vindas de outras unidades, percebi que elas sentiam muito medo do que estava por vir. Em um primeiro momento, disse à elas que quem estivesse com intuito de trabalhar, estudar e melhorar como ser humano, estaria no melhor lugar. Nesse momento, só vi elas chorando. Muitas chegaram vestindo camisas de facções e hoje já deixaram isso de lado e focaram em trabalhar, porque entenderam que não vale a pena e ficaram muito gratas com as oportunidades”, completa.

Justamente por conta dessa grande demanda emocional, além da possibilidade de trabalho e estudo, uma as principais ações realizadas pela equipe que atua na penitenciária é a busca pela reaproximação das famílias. “Porque com o homem, a família não abandona, a mulher está lá todo fim de semana, se a primeira está presa eles arrumam outra que se propõe a ir. E com a mulher não, no início às recebemos em uma condição que não tinha ninguém por elas, porque às vezes a família cansa, e é incrível como cansa mais rápido quando é a mulher que está presa”, acrescenta Vanessa.

Trabalho psicológico reforçado

As psicólogas Larissa Nunes de Souza Leite e Dariane Pagnan Paladino atuam na penitenciária com o intuito de ouvir. Ouvir os desabafos, as carências e as principais necessidades do íntimo das mulheres presas. “Nos atendimentos a gente escuta muito pedidos pelas famílias e uma grande preocupação com os filhos, com quem estão e se estão bem cuidados, porque a maioria não tem notícia das ruas”, cita Larissa.

Dessa forma, o papel das profissionais se torna o de diminuir a dor e preocupação presente no âmago dessas detentas. “Não vamos proporcionar a cura ou fazer psicoterapia, porque não conseguimos. Mas tentamos ao máximo amenizar esse sentimento de abandono, de saudade dos filhos. Muitas vezes a família é de longe e, por isso, somente escutar o desabafo delas, a colocação daquele momento agitado, de raiva, já promove uma melhora significativa”, completa Dariane.

Reforçando também a atuação junto às famílias, a unidade já conseguiu aumentar o número de visitantes por mês. A diretora conta que, no início, existiam algumas presas que apresentavam comportamento mais difícil, tentando chamar atenção, mas que mudaram totalmente depois de algumas visitas especiais. “Esses casos foram os primeiros em que chamamos os familiares, e acabou sendo a melhor coisa. O comportamento muda, porque ai elas tem o que perder. E eu falo em visitas de qualidade, fora do meio em que viviam, porque esses fazemos até questão de não receber, já que sabemos que não vão levar para um lado positivo”, explica.

O perfil da mulher presa em Criciúma

Em sua maioria brancas, jovens e de baixo poder aquisitivo, grande parte das mulheres encarceradas em Criciúma foram condenadas pelos crimes de tráfico de drogas, roubo e furto. Muitas delas, segundo a juíza da Vara de Execuções Penais de Criciúma, Débora Driwin Rieger Zanini, por conta dos maridos, que acabam presos primeiro e, desta forma, fazendo com que as esposas precisem assumir os negócios ilícitos. Assim, logo em seguida, elas também terminam encarceradas.

“Aprendendo um ofício, há menos chance que a detenta volte a reincidir no mundo do crime” – 
Débora Driwin Rieger Zanini, juíza da Vara de Execuções Penais de Criciúma

 

Prazer, mulher recuperada e com profissão

Em relação às formas de ressocialização, da mesma maneira que a Penitenciária Sul, que é totalmente masculina, a unidade feminina disponibiliza atividades de trabalho e estudo às detentas que tiverem interesse em participar. Atualmente, a filial de uma empresa de confecção já funciona à todo vapor no espaço e uma segunda empresa, da área de panificação, está em fase final de organização, depois de praticamente toda instalada, para poder começar a encaminhar o que é produzido ao consumo externo.

“Evidentemente, se houver trabalho, há mais chances de ressocialização. O ócio deve ser combatido dentro das unidades prisionais, já que a ausência de trabalho favorece o agrupamento de facções criminosas, o engajamento de novos faccionados e a proliferação de crimes. Isso vale tanto para homens como mulheres”, destaca a juíza da Vara de Execuções Penais de Criciúma, Débora Driwin Rieger Zanini.

Além disso, para a magistrada, a questão do trabalho se torna importante também para o pós-cárcere. “Aprendendo um ofício, há menos chance que a detenta volte a reincidir no mundo do crime”, prevê.

Trabalho árduo de convencimento

De acordo com a diretora da penitenciária, inicialmente a dedicação maior foi para convencer os empresários a investirem em filiais dentro da prisão. “Ainda é muito difícil, porque existe um preconceito, de que não são pessoas e sim presas. Mas apesar disso, felizmente duas já estão se instalando. E com o início do funcionamento, já deixei claro para as próprias detentas que conto com elas para fazer dar certo”, pondera.

A presa que trabalha recebe mensalmente um salário mínimo, sendo que 25% do valor fica para manutenção da penitenciária e o restante é destinado para elas. Além disso, a cada três dias trabalhado, um é remido da pena. Ou seja, um mês de trabalho equivale a menos sete dias de prisão na conta dessas encarceradas. “Podem participar as detentas que possuem boa conduta e, nos casos em específico das empresas já instaladas na unidade feminina, aquelas demonstraram possuir habilidade no serviço a ser desempenhado”, acrescenta Vanessa.

“Vislumbro um mundo totalmente diferente pela frente, que eu não conheço, mas que quero conhecer” – Maria, detenta

 

Na ponta da agulha, a linha do futuro

Entre calças, jaquetas, shorts, bermudas e os mais variados modelos de roupas em jeans, um dos primeiros projetos de trabalho no local está seguindo de vento em popa. Atuando há quase um mês e já empregando 43 mulheres, de uma meta de 60 encarceradas, a filial da empresa de confecção que se instalou na Penitenciária Feminina já está tirando suas primeiras peças em jeans prontas, totalmente produzidas pelas detentas da unidade prisional. 

A coordenadora da unidade de costura, Vanessa Mafei, confessa que foi um desafio iniciar o trabalho, já que foi preciso instruir e ensinar as futuras costureiras a atuarem nas máquinas automáticas disponibilizadas pela empresa. “Imaginávamos que algumas já sabiam costurar alguma coisa, mas chegando lá entendemos a necessidade de começar bem do zero, com a perspectiva de que, com rapidez, poderíamos colocar o projeto para frente”, relata.

A mesma Maria que sente uma saudade imensa das duas filhas pequenas, de seis e oito anos, é uma das detentas que tem aprendido na fábrica de costura e sentido como se estivesse trabalhando fora dos muros altos da prisão, tamanha estrutura oferecida. “Quando a gente entra no mundo do crime, não é a mesma coisa de estar trabalhando e ganhando seu dinheiro digno e honesto. Com essa chance, posso dizer que vou sair com uma profissão, como costureira. E vislumbro um mundo totalmente diferente pela frente, que eu não conheço, mas que quero conhecer e mostrar para as minhas meninas”, frisa.

Em meio a tantos desafios, a coordenadora da unidade de costura também reconhece que, inicialmente, teve um pouco de medo. “Fiquei preocupada de não dar certo, quando percebi que o desafio era bem maior em relação ao conhecimento delas. Só que nesse momento estou bem feliz, porque já conseguimos tirar peças prontas, costuradas. O desafio foi passo a passo, mas entendi que com a vontade que elas tem de fazer dar certo, tudo está começando a andar. Para essas mulheres é uma oportunidade, uma das únicas que existem dentro da unidade, então elas tem muita vontade de botar para frente”, evidencia.

Busca pelo aprendizado

Por fim, no âmbito da educação, 50 detentas tem recebido aulas de matemática, português, ciências, inglês e educação física. Além disso, um curso de maquiagem é oferecido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e, no próximo mês, será proporcionada uma nova capacitação, de auxiliar de cozinha. 
Todo esse aprendizado é certificado, conforme a diretora da penitenciária, para que as presas consigam comprovar suas habilidades quando conquistarem a liberdade e passarem a lutar por uma vaga de emprego no mercado de trabalho.

Na oficina de remissão por leitura, 120 mulheres buscam nas histórias de ficção a redução de seus próprios períodos no cárcere. A cada mês é possível ler um livro e escrever uma resenha, remindo, assim, quatro dias de pena.

Uma iniciativa do Poder Judiciário, em parceria com o Conselho da Comunidade, também criou o projeto “Cabelo de Anjo”, em que 20 detentas passam uma manhã por semana criando perucas lúdicas, em sua maioria de lã, para presentear as crianças com câncer atendidas por instituições de Criciúma.

Em parceria com a Epagri, a iniciativa chamada “Rosa dos Ventos” tem trabalhado técnicas de compostagem para que, futuramente, uma horta seja criada pelas encarceradas, com plantação de verduras, temperos e ervas.

Por fim, dois novos projetos estão prestes a começar, com apoio do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). A união irá possibilitar a criação de uma oficina de confecção de produtos artesanais para 30 mulheres e de um grupo de canto coral para mais 20 detentas.

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