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Na Rodoviária de Criciúma, comércio e linhas da Eucatur ainda funcionam

Segundo gerente operacional, paralisação resultou em demissões em algumas empresas
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 28/07/2020 - 11:15 Atualizado em 28/07/2020 - 11:17
Foto: arquivo / 4oito
Foto: arquivo / 4oito

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O transporte público urbano está paralisado em toda a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), por decreto estadual, mas a Rodoviária de Criciúma ainda conta com as linhas de ônibus da empresa Eucatur em funcionamento. Além das linhas interestaduais, o comércio também segue funcionando normalmente no local. 

O gerente operacional da Roteiros do Sul, empresa responsável pela Rodoviária de Criciúma, Marcelo Fernandes, ressalta que a Eucatur ganhou uma liminar na justiça para seguir trabalhando com suas linhas interestaduais. “Temos hoje o destino de Porto Alegre, Vila São João, Curitiba, para o interior de São Paulo, como Londrina, Cascavel, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e até a região de Porto Velho”, destacou.

As demais empresas estão todas paralisadas. A estrutura da rodoviária, como comércio, lanchonetes e caixas eletrônicos, seguem funcionando também. Além disso, um novo estabelecimento será inaugurado, em breve, no local. “Em agosto iremos inaugurar um restaurante, uma demanda muito esperada por quem passa por ali”, disse Marcelo.

Demissões

O gerente operacional afirma que já houveram muitas demissões nos setor de transporte, devido a última paralisação de meses - determinada por conta da pandemia do novo coronavírus. “Como Criciúma é uma região de passagem, algumas empresas tinham motoristas locados aqui. Uma dessas empresas demitiu todos os 10 funcionários que tinha. Claro que cada empresa faz uma reavaliação para tomada de decisão”, pontuou.

A Rodoviária vinha com um aumento crescente no número de passageiros após o término do último decreto de paralisação do transporte. Apesar disso, a nova suspensão joga o setor, novamente, para a estaca zero. “Tínhamos um horizonte que, agora, acabou mudando para o transporte clandestino”, afirmou.

Marcelo destaca que, enquanto as empresas de ônibus vinham tomando todas as medidas possíveis para garantir a segurança de seus passageiros, como limpeza e distanciamento, o transporte clandestino começa a ganhar espaço - devido a suspensão de atividades. “É um transporte que não tem cobrança de impostos e nem nadas, que vão através de caronas”, disse.

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