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Eleições 2020

Mudança no cálculo da sobra definiu os vereadores eleitos deste ano

Em Criciúma, se não fosse a mudança, três candidatos eleitos teriam ficado de fora
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 16/11/2020 - 09:26 Atualizado em 16/11/2020 - 09:56
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Se não fosse a mudança referente ao cálculo da sobra na Câmara legislativa de Criciúma, a lista de vereadores eleitos em 2020 poderia ter sido diferente. Neste ano, três partidos que não alcançaram a sobra na Câmara conseguiram, ainda sim, alcançar o quociente eleitoral: Democratas, Avante e PCdoB.

Em entrevista ao programa Adelor Lessa na manhã desta segunda-feira, 16, o advogado Pierre Vanderlinde explicou a mudança de cálculo que fez com que Giovana Mondardo (PCdoB), Obadias Benone (Avante) e Manoel Rozeng (DEM). 

“Com base nos votos válidos, que deu 98.159, chegamos ao quociente eleitoral de 5.774. A partir disso o partido fazia uma cadeira e, na primeira conta, usada em 2016, somente 10 cadeiras foram ocupadas. Ficaram sete cadeiras para sobra, sendo que quem ocuparia com base nessa primeira conta seria: MDB, PDT, PL, PP, PSD e PSL com uma vaga cada e PSDB com quatro vagas”, disse o advogado.

Dessa forma, se o cálculo ainda fosse o utilizado em 2016, somente esses partidos participaram da disputa pelas cadeiras de sobra na Câmara de Vereadores, e as vagas ocupadas por Giovana, Rozeng e Obadias ficariam para o MDB, PP e PSDB.

“O que importa pro cálculo é o total de votos que o partido fez, embora o candidato do DEM, por exemplo, não tivesse uma quantidade muita expressiva de votos, o partido fez no total 4.759 votos. Na 14ª cadeira, era o partido que mais tinha votos, que tinha uma maior média, aí acabou sendo eleito o candidato daquele partido que fez o maior número de votos em relação aos outros candidatos. Isso também aconteceu com Obadias, na 16ª cadeira. A única exceção foi o caso da Giovana, que ela acabou fazendo uma votação bastante expressiva, fez praticamente meia legenda. Se não fosse a mudança de regra, Giovana seria a segunda mais votada e mesmo assim não seria eleita”, afirmou.

Essa nova regra utilizada para a Câmara foi criada para o fortalecimento do sistema partidário, fazendo com que o voto ajude o partido a conquistar uma cadeira. Depois de conquistada a cadeira, o candidato que tiver maior número de votos acaba ficando com a cadeira.

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