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Um dia especial para Santa Catarina. Assim, definiu o governador Jorginho Mello, ao falar sobre o projeto Universidade Gratuita, durante o ato de entrega do documento na Assembleia Legislativa, em Florianópolis, nesta terça-feira (16). A iniciativa prevê a criação de vagas gratuitas em instituições comunitárias do sistema Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe).
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"Hoje é um dia especial para o Governo de Santa Catarina, porque estamos cumprindo um compromisso assumido com a população, que é o Universidade Gratuita. Não tenho dúvida que, com as contrapartidas que o sistema Acafe vai dar ao Estado e ao Ensino Técnico, vai ser um 'ganha-ganha' de todos os lados. Nós vamos investir nas universidades comunitárias, que mudaram a vida dos catarinenses há muitos anos", disse Jorginho Mello.
O governador evidenciou, durante o ato, a importância de o documento passar pela Alesc. "Nós estamos contemplando, além do sistema Acafe, que é um plano muito arrojado, também, as particulares. Esse projeto aporta aqui, com a construção a muitas mãos, para que o parlamento, de forma independente, possa fazer a sua discussão", acrescentou. "Não tenho dúvida de que os deputados e as deputadas vão dar uma grande contribuição", completou.
Agora, o projeto segue para tramitação na Assembleia Legislativa. Haverá reuniões nas comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Educação. Jorginho Mello pediu agilidade, já que o programa Universidade Gratuita deve ser implantado no segundo semestre de 2023.
Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal (MDB), é possível que o projeto tramite nas três comissões de forma conjunta, a fim de agilizar o processo. "Mas com pareceres independentes de cada uma das comissões. Com isso, a gente ganha tempo no processo de discussão", afirmou.
Para a presidente da Acafe e reitora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Luciane Bisognin Ceretta, o projeto é resultado de um esforço coletivo. "Ele está muito bem construído, atendendo as necessidades do Estado, a disponibilidade orçamentária e a possibilidade das nossas instituições comunitárias. A expectativa é que passando pelo olhar da expertise dos nossos deputados, ele seja aprovado e, tão logo, seja possível operacionalizá-lo", afirmou.
