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Investigações mostram que governador não participou e nem se omitiu na compra dos respiradores, diz advogado de Moisés

Probst já encaminhou documento de defesa ao presidente do Tribunal Especial de julgamento do impeachment
Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 15/04/2021 - 08:36 Atualizado em 15/04/2021 - 08:38
Foto: Divulgação
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O julgamento do segundo processo de impeachment contra o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, segue sem data definida. Ainda sim, a defesa do governador já encaminhou documentos ao Tribunal Especial que reforçam a decisão dos órgãos de investigação, os quais arquivaram os processos referentes à relação de Moisés com a fraude dos respiradores.

“A defesa tem uma convicção muito grande pela absolvição, por tudo que os órgãos de investigação até aqui já se manifestaram. Temos o Tribunal de Contas do Estado se manifestando pela inocência do governador, da mesma forma a Polícia Federal, o Ministério Público de Santa Catarina e, agora, recentemente, a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público Federal se manifestaram pela inocência. Nos parece que é muito sólida essa análise pelos órgãos de investigação, de que o governador não teve participação e nem se omitiu no caso dos respiradores”, disse o advogado de Moisés, Marcos Probst.

De acordo com o advogado, a expectativa é de que o presidente do Tribunal, Ricardo Roesler, realize o despache já nos próximos dias, em relação aos pedidos feitos pela acusação e também aos documentos colocados pela defesa. O despache deve vir com data e horário de julgamento, e a expectativa de Probst é de que a data fique entre 30 de abril e 7 de maio.

Probst destaca ainda o porquê desta etapa de julgamento ser completamente diferente da última, que resultou no afastamento de Moisés.

“O que vivenciamos no dia 26 de março foi a decisão para instauração efetiva do processo ou não e, por um placar de seis a quatro, se entendeu pela impossibilidade da instauração. Essa próxima fase é de julgamento, distinta, é o momento em que os magistrados e deputados irão se debruçar sobre o conjunto probatório e aí sim fazer juízo de responsabilidade em relação ao governador do Estado”, pontuou o advogado.

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