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Gasolina mais barata

Procon de Criciúma divulgou a segunda lista de valores praticados nos postos de combustíveis
Por Bruna Borges Criciúma, SC, 27/11/2018 - 06:15
Fotos: Guilherme Hahn / A Tribuna
Fotos: Guilherme Hahn / A Tribuna

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O motorista que precisa abastecer o seu veículo passou a ter boas surpresas nos últimos dias. Apesar de ainda estar acima dos R$ 4, já é possível reparar uma queda significativa no litro da gasolina em praticamente todos os postos de combustíveis de Criciúma e região. 

A pesquisa realizada e divulgada ontem pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma apresentou uma redução de valores tanto na gasolina comum quanto na aditivada. Essa é a segunda vez que o órgão divulga o ranking, a primeira foi anunciada na semana passada.

“Da primeira para a segunda pesquisa o valor da gasolina comum reduziu de R$ 4,09 para R$ 4,01 e a gasolina aditivada de R$ 4,10 para R$ 4,01. Já no Etanol e Diesel S10, constatamos pouca variação de uma pesquisa para outra, mas a variação de um posto para o outro continua sendo alta”, afirma o coordenador do Procon, Gustavo Colle.

Os dados coletados ontem mostraram, ainda, uma diferença de até 7% no preço da gasolina comum de acordo com o posto pesquisado, já na gasolina aditivada a variação chegou a 12%, 14% no diesel S10 e 20% no Etanol.

Variação de 7% entre postos

Em relação à gasolina comum, quatro postos ficaram empatados no topo do ranking, onde estão os valores mais baixos do litro. Comercializavam a R$ 4,01 o litro ontem os postos Rosso, na BR-101, Mediterrâneo, na Quarta Linha, Acesso Sul, no Sangão, e Cerimbelli, no Morro Estevão. 

Já os quatro estabelecimentos que apresentavam os preços mais altos eram Pellegrin III (R$ 4,29), no Jardim Angélica, Angeloni (R$ 4,19) Centro e Próspera, Stadium (R$ 4,17), no Centro, e Soratto (R$ 4,16), na Mina Brasil. 

Ranking tem influência nos resultados

Para Colle, a divulgação do ranking pelo Procon incentivou os proprietários de postos de combustíveis a baixar o preço do litro. “Com certeza influenciou. A gente percebeu que houve uma grande queda nos preços logo depois da divulgação do ranking”, afirma o coordenador.

Ele comenta, ainda, que o retorno do público à iniciativa tem sido positivo. “Nós tínhamos uma média de 25 mil acessos no site do Procon de Criciúma e agora estamos com uma média de 100 mil acessos, é um aumento considerável e que deve ter sido por conta do ranking. E temos muitos consumidores nos parabenizando, elogiando a iniciativa”, conta Colle.

A periodicidade da pesquisa, inclusive, foi alterada. “No início nós faríamos mensalmente, mas como os preços variam muito, resolvemos mudar o ranking para semanalmente. Não vamos estabelecer um dia específico, até para os postos não saberem o dia da pesquisa, mas vamos fazer toda semana”, declara.

Para coletar os dados, os técnicos do Procon se baseiam nos valores das placas colocadas em frente aos postos. “Até porque as placas têm que estar de acordo com o valor das bombas. Se tiver divergência entre um e outro é considerado infração e, nesse caso, o posto em questão será autuado”, explica Colle.

Atuação da concorrência

Para o dono de posto Edilson Barp, o que realmente faz a diferença no momento da redução dos preços é a concorrência. “Os preços são voláteis e são os postos da BR-101 que influenciam nas quedas dentro da cidade. Como na BR eles têm muita quantidade de pes- soas abastecendo, eles conseguem baixar os preços”, explica Barp.

“Consequentemente, diminui o preço nos postos próximo da BR, como na Quarta Linha, Içara, e depois a gente precisa baixar também para acompanhar a concorrência. É um efeito dominó”, completa. 

Edilson Barp, proprietário de posto em Criciúma

Ele comenta que os preços praticados atualmente não estão dentro da margem de ganho estipulada como mais saudável para o setor. “Nós deveríamos trabalhar com uma margem de 15% brutos em cima do litro, mas estamos trabalhando apenas com 10%. Hoje, a loja de conveniência, a troca de óleo e outros serviços é que estão defendendo a sobrevivência do posto. A gasolina já é segundo plano”, relata o empresário. 

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