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"Foi um crime de terrorismo", afirma Coronel Cosme (VÍDEO)

Ex-comandante da PM na região apelou a deputados federais de Criciúma para que pressionem por mudanças na lei
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 02/12/2020 - 14:46 Atualizado em 02/12/2020 - 14:50
Reprodução
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Com 37 anos de experiência, e na reserva remunerada da Polícia Militar (PM) desde abril, o Coronel Cosme Manique Barreto - que foi candidato a prefeito na eleição do último dia 15 pelo Podemos - fez um apelo aos deputados federais de Criciúma. Ele compareceu, nesta terça-feira, 1, ao ambiente da entrevista coletiva do prefeito Clésio Salvaro e do governador Carlos Moisés no Paço Municipal, que tratavam do assalto ao Banco do Brasil.

"A nossa segurança vai continuar assim? Deputados federais?", questionou Manique, que foi comandante da 6ª Região de Polícia Militar (6ª RPM). "Porque tu está falando baixinho, está com medo?", emendou em seguida, dirigindo-se a um assessor do deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC), que era um dos alvos do coronel. "Tem dois deputados federais aqui que não mudaram a legislação, pelo amor de Deus, Daniel. Senão a cidade vai continuar sitiada", referiu, mencionando ainda a deputada Geovania de Sá (PSDB-SC). 

Em seguida, Manique mencionou "teatro" para apontar o que, segundo ele, é algo que prejudica o trabalho policial, as audiências de custódia que, via de regra, liberam bandidos em determinadas ocasiões. "Não adianta nada ter esse teatro aqui, vai prender alguém, vai ter um juiz que vai liberar na audiência de custódia. O que ocorreu na cidade foi um crime de terrorismo, a cidade foi sitiada, o quartel foi cercado, um PM está à beira da morte, toda a cidade está com medo", destacou. Nesse instante, Daniel Freitas, já próximo de Cosme, concordou. "Todos nós", disse, referindo o medo coletivo que estaria instalado na comunidade. 

"Quem muda a legislação? O Congresso Nacional, deputado federal, deputada federal", apelou Manique, pedindo providências aos parlamentares, no sentido de sugerirem alterações na lei. Para ele, o que ocorreu em Criciúma no ataque ao Banco do Brasil foi um crime de terrorismo. E o ex-comandante sugeriu que seja passível de pena de morte. "Crime de terrorismo, no mínimo pena de morte. Estou tentando falar alto aqui pois se eu falar baixinho, ninguém dá bola. Se eu falar alto, as pessoas começam a escutar. Estou fazendo escândalo? Estou, mas estou fazendo escândalo correto, pois as pessoas não podem se manifestar. Eu estou na reserva, tranquilo. A realidade é essa, mudar a legislação, não adianta fazer discurso", finalizou.

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