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Family Office: gerindo recursos de famílias com grandes patrimônios

Acesso ao modelo de gestão vem se democratizando com o passar dos tempos
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 09/06/2020 - 13:06 Atualizado em 09/06/2020 - 13:09
Foto: reprodução
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Existem famílias, normalmente detentoras de grandes empresas, que possuem um patrimônio econômico que vai além da casa dos milhões. Para esse grupo de pessoas, assim como para outros investidores até mesmo com menor poder aquisitivo, existem os Family Offices: estruturas montadas para a gestão de recursos de uma família como um todo. 

“O Family Office é uma gestão patrimonial em que o investidor vai cuidar não somente do recurso dele, mas de toda a família. A estrutura é mais do que a gestão de fundos de investimento, tendo essa inserção além de outros fundos, e vem mudando bastante nos últimos anos”, destacou o especialista em investimentos e sócio da BRA, João Beck. 

Segundo João, está havendo uma democratização de investimentos no Brasil, que acabou tornando mais fácil o acesso de produtos que antes eram realizados somente através dos Family Offices. “Olhando hoje para o mercado de varejo, por exemplo, o investidor pode ter acesso à investimentos que antes só eram possíveis através de recursos elevados”, pontuou o especialista.

Dessa forma, se antes era necessário R$ 1 milhão para acessar um específico recurso, hoje com R$ 20 mil se tem contato com os mesmos produtos. Essa democratização, então, fez com que famílias que possuíssem patrimônios mais baixos, mas ainda sim altos, buscassem um family’s office’s para a gestão. 

“Quando se fala nesse modelo de gestão, a régua para se ter mudou um pouco. Famílias que hoje tem um recurso de R$ 500 mil, por exemplo, conseguem ter acesso ao Family. Na figura do assessor, então, vai acompanhar a família e oferecer a participação de investimentos e benefícios”, declarou.

Apesar disso, algumas ações deste modelo de gestão ainda são possíveis somente para a famílias com grande patrimônio. Um exemplo a criação de um fundo exclusivo para a família, na qual poderia ser distribuído o capital em diversos outros fundos e não contando com a presença de come cotas e outras tributações - somente a de resgate. 

“O ponto é: o investidor precisa entender o que ele quer. Se deseja ter um acesso a um investimento não só dele, mas de toda a família, em que cuidarão de tudo para ele, é indicado um Family Office”, disse.

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