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“Estamos preocupados com as duas coisas”, diz presidente da Acic

Neste domingo, o governador Carlos Moisés sinalizou pela prorrogação da quarentena, assim, o comércio não reabriria nesta semana como o previsto
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 29/03/2020 - 16:10 Atualizado em 29/03/2020 - 16:13
Foto: Marciano Bortolin / 4oito
Foto: Marciano Bortolin / 4oito

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O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva deve oficializar no final da tarde deste domingo, 29, a prorrogação da quarentena no estado. Inicialmente, as atividades retornariam de forma gradativa nesta semana.

Com o prolongamento do isolamento, o comércio não reabrirá na quarta-feira, 1º, como proposto na semana passada. A atitude já preocupa o setor produtivo. O presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) diz que as indústrias podem continuar trabalhando com 50% da sua capacidade, como vem ocorrendo neste período, mas que o maior temor é pelo comércio. “Estamos preocupados com as duas coisas. Acreditamos que, da forma como está na nossa região, com este número de casos, poderíamos conviver com as duas coisas, mantendo os grupos de risco em isolamento, mas reabrindo o comércio, com todos os cuidados necessários”, diz.

Estão incluídos com o comércio e devem permanecer fechados hotéis e restaurantes. “Entendemos que o comércio poderia funcionar da mesma forma que as farmácias e mercados, com aqueles cuidados. Esta semana seria para os empresários se programarem, pois está chegando a Páscoa, a folha de pagamento. Eles também precisam que os bancos estejam trabalhando”, comenta Dagostin.

O deputado estadual, Jessé Lopes (PSL), que entrou com pedido de suspensão do decreto de quarentena de Carlos Moisés, reafirmou a sua posição em entrevista à rádio Som Maior. “Não é uma decisão fácil. Vamos precisar ver os resultados e não conseguimos prever. Acho que a restrição foi o certo no começo, porque não sabíamos como o vírus ia ser no país, então era preciso fazer esta restrição. Mesmo antes da declaração do presidente, eu já vinha falando que seria e melhor forma. Não liberar tudo, mas o comércio, a produtividade, com restrições, com uma campanha de consciencialização e voltar a uma vida quase que normal, evitando aglomerações, mas voltar ao trabalho, preservando pais, avós, os grupos de risco”, cita.

Lopes fala ainda que, na sua opinião, os impactos econômicos poderão ser piores. “Acho que esta restrição econômica vai dar uma negatividade muito maior que o próprio vírus. Precisamos voltar a produzir com os devidos cuidados. Vimos pessoas idosas sendo curadas. Só estamos protelando o inevitável. Precisamos resguardar os grupos de risco e retornar”, pontua.

Tags: coronavírus

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