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Entenda como deve ocorrer a nova eleição para a Prefeitura de Tubarão

Prefeito e vice, investigados pela Operação Mensageiro, renunciaram nesta semana
Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 11/07/2023 - 08:38 Atualizado em 11/07/2023 - 09:06
Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores
Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores

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A semana começou com a notícia da renúncia do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressista), e do vice, Caio Tokarski (União Brasil). Como já foi cumprido metade do mandato, os novos prefeito e vice devem ser escolhidos por eleição indireta. Isto é, os 15 vereadores da Casa Legislativa votam.

"A partir desta semana, a mesa diretora vai começar a preparar. Ainda estamos em dúvida se faremos uma resolução ou uma lei com os ritos que vão nortear a eleição. Nossa intenção é fazer a eleição até o dia 8 de agosto, uma terça-feira", esclareceu o presidente da Câmara de Vereadores de Tubarão, Jairo Cascaes.

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A vacância foi declarada ainda nesta segunda-feira (10). Os membros do Legislativo devem se reunir durante esta semana para que, até o início da próxima, os trâmites estejam definidos. "A intenção é já na terça-feira, logo após a votação de segunda, fazer o chamamento através do edital, com todas as datas de inscrição e da eleição, e também o regramento de quem poderá ou não participar dessa eleição indireta pela Câmara de Tubarão", destacou Cascaes.

Isso significa que os vereadores votarão, mas os concorrentes não necessariamente precisam ser do Legislativo. "Também pode ser qualquer cidadão que tenha domicílio em Tubarão e seja filiado a algum partido político", explicou o presidente. Os novos prefeito e vice devem ser eleitos no prazo de até 30 dias.

Entenda o caso

Eleitos em 2020, Joares Ponticelli e Caio Tokarski foram presos durante as investigações da Operação Mensageiro, do Ministério Público de Santa Catarina, que apura corrupção em licitações no setor de coleta e destinação de lixo. O ex-prefeito foi liberado na última semana e o ex-vice segue preso no Presídio Regional Santa Augusta, em Criciúma.

De acordo com o presidente da Câmara, a notícia da renúncia foi recebida com surpresa. "Não imaginávamos que os dois pudessem estar renunciado. Domingo, os advogados dos dois me chamaram para entregar as cartas de renúncia e confesso que fui pego de surpresa. Não imaginava que seria feito isso nesse momento", concluiu.

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