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"É possível dizer que o governador mentiu à CPI", afirmou Ivan Naatz

Conforme o relator da CPI dos Respiradores, há inconsistências nas respostas dadas pelo governador Carlos Moisés
Por Vitor Netto Florianópolis - SC, 28/07/2020 - 09:50 Atualizado em 28/07/2020 - 09:58
Foto: Divulgação
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Nesta terça-feira, 28, ocorre mais um encontro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Respiradores. Este deve ser o último encontro dos deputados antes do relatório final. Conforme o relator da CPI, deputado Ivan Naatz, uma das conclusões dos membros da Comissão é de que o governador Carlos Moisés mentiu em suas declarações enviadas de forma escrita à CPI

"Já é possível dizer, por exemplo, que o governador mentiu à CPI. Foi analisado em uma reunião na quinta-feira passada. Nós analisamos as 15 respostas que o governador deu à CPI e é possível indentificar em muitas delas inconsequências e contradições com aquilo que a CPI tem. Depoimentos e lives que o governador deu. E é fundamental que todos saibam a data que o governador tomou conta disto e quais os procedimentos que ele tomou na compra dos respiradores e pagamentos antecipados", explicou Ivan Naatz ao programa Adelor Lessa na manhã desta terça-feira, 28.

Para o relator da CPI, o envolvimento do governador nas compras é algo muito grave e que deve ser apurado. "Se o governador tomou conhecimento diretamente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que não poderia fazer compras de pagamentos antecipados e não tomou nenhuma porvidência para que isso não acontecesse, ao meu ver, encontra uma responsabilidade do governador, até dolosa", enfatizou. 

Naatz explica diversas inconsistências dada pelo governador em suas nas suas respostas. "Então a CPI concluiu que o governador mentiu com relação as datas, com relação as informações, a troca de informações. Ele falou que só soube disso tudo em 20 de abril e qualquer um da imprensa sabe que o governador participou desde o dia 23 de março até 20 de abril de várias reuniões. Ele falou por várias vezes por live dessas compras dos respiradores. Então é preciso saber de tudo o que ele realmente sabe e porque o Estado demorou tanto para reincidir o contrato", comentou. 

Conforme Naatz, o governo só tomou uma medida judicial 20 dias após a data que era para ocorrer a entrega dos respiradores. "E essa demora permitiu que o dinheiro fosse esvaziado em pequenas contas", finaliza. 

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