O prefeito de Florianópolis está preso desde a manhã desta terça-feira, 18. Gean Loureiro foi alvo logo cedo de um dos mandados da Operação Chabu, da Polícia Federal (PF), que investiga uma organização que estaria atuando no vazamento de informações de operações policiais no sentido de favorecer um núcleo político.

Loureiro está desde a manhã na sede da superintendência da PF na Capital. Na mesma operação foi apanhado o ex-secretário de Estado da Casa Civil, Luciano Veloso Lima, e o delegado Fernando Caieron.

Um grupo de policiais federais passou a manhã na prefeitura executando mandado e buscando documentos. Eles deixaram a sede do Executivo por volta das 11h50min. Descaracterizados, não conversaram com a imprensa. Somente com a saída deles foi autorizada a entrada dos servidores nas dependências da prefeitura.

O vice-prefeito João Batista Nunes, indagado pela RIC TV Record, não quis se pronunciar sobre a possibilidade de assumir o governo enquanto o titular continua na PF. A prisão preventiva de Gean Loureiro tem validade de cinco dias. O prefeito Loureiro cumpriria uma agenda pela manhã na Via Expressa, onde inauguraria uma obra.

No total, eram 7 mandados de prisão e 23 de busca e apreensão. Um deles foi executado no grupo de transações financeiras NEXXERA, em Florianópolis. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4) de Porto Alegre, e o inquérito é presidido pelo desembargador Leandro Paulsen.

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