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CPI das Ambulâncias: Dono de empresa presta depoimento

Médico Vanderlei Damin foi à Câmara de Vereadores na tarde desta terça-feira
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 16/06/2020 - 15:10 Atualizado em 16/06/2020 - 16:52
Foto: Divulgação
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A Comissão de Inquérito (CI), criada na Câmara de Vereadores para apurar possíveis irregularidades na contratação de motoristas de ambulância para atuar no Centro de Triagem ao Coronavírus, se reuniu novamente na tarde desta terça-feira, 16. Desta vez, para ouvir o dono da empresa Master Vida, contratada com dispensa de licitação, Médico Vanderlei Damin.

O relator da CI, Edson Luiz do Nascimento, o Paiol (PSL), iniciou as perguntas. Entre elas, questionou sobre a relação com os servidores da saúde, Fabiano Feuser e Cristiana da Luz Rodrigues, envolvidos na contratação e sobre quem fez o contato com ele. “O Fabiano sabia que eu tinha empresa e entrou em contato para saber se eu tinha interesse em participar. Para deixar claro, foi por telefone, não tenho nenhum e-mail que comprove”, respondeu Damin, acrescentando que a empresa foi criada em novembro do ano passado.

Ele contou ainda que, conforme o contrato, a quantidade de motoristas era de acordo com a demanda. “Como eu conheço o pessoal do Samu de Criciúma e da região eu poderia chamar de acordo com a demanda. O máximo que a gente teve foram cinco motoristas. Não tinha ninguém contratado de forma fixa. São trabalhos agendados sempre”, disse.

 

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Empresa no mesmo endereço do servidor

O vereador Pastor Jair (PL), questionou o empresário sobre o endereço da empresa que é o mesmo do servidor Fabiano. “Qualquer morador de Criciúma que tem uma sala pode alugar. É um imóvel ao lado da casa da mãe dele. Achei até mais seguro, poderia fazer um contrato mais barato. Acho normal. Direito privado”, argumentou.

Ainda respondendo ao vereador, Damin disse que pagou o trabalho dos motoristas do próprio bolso, já que o contrato foi suspenso. “Paguei particular porque não conseguiu tirar nota da Prefeitura”, falou. No total, foram 15 dias de trabalho fornecido pela Master Vida antes do encerramento do contrato. “Um mês depois iria retirar uma nota fiscal para poder pagar”, disse.

O empresário reforçou que os motoristas eram chamados conforme a necessidade e que eles são funcionários do Samu. “Os quatro ficavam na base, de plantão. Se eu precisasse aumentar o número, eles estavam em casa, à disposição. Eu tinha uma escala, não coincidia com o trabalho do Samu”, ressaltou.

Segundo o contrato, os motoristas eram fornecidos pela empresa vencedora da dispensa de licitação e as ambulâncias pela Administração Municipal. Coincidentemente, a base destes veículos ficam no mesmo local do Samu, na Rua Álvaro Catão.
 

Tags: coronavírus

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