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Compras pela internet, demanda que aumenta no Procon

Com a pandemia, mais pessoas em casa, mais compras via internet, mais reclamações que chegam no órgão de defesa do consumidor
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 12/06/2020 - 11:12 Atualizado em 12/06/2020 - 11:14
Gustavo Colle, coordenador do Procon Criciúma / Arquivo / 4oito
Gustavo Colle, coordenador do Procon Criciúma / Arquivo / 4oito

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A pandemia de Covid-19 e o isolamento social fizeram cair, e muito, a procura por diversos serviços públicos. Um deles é o atendimento do Procon. "De fato, antes da pandemia atendíamos 155 pessoas em média por dia, caiu para 45 e agora, depois da volta dos ônibus, chegamos a cerca de 80 pessoas. Ainda é a metade do que nos procuravam antes", enumera o coordenador do Procon Criciúma, Gustavo Colle.

Os tipos de demandas não mudaram muito, mesmo com a brusca queda nos atendimentos. "Sempre os mesmos tipos de reclamação, sobre telefonia, bancos e internet", confirmou. "O que está aumentando um pouco é a quantidade de reclamações sobre compras pela internet, é demora para entrega, falta de entrega, estelionato com uso de sites e perfis falsos. Encaminhamos tudo para a Polícia Civil", informou o coordenador. "Um dos conselhos que colocamos é de as pessoas investigarem a procedência dos sites", detalhou.

Pesquisa aponta acréscimo de 126%

As pesquisas confirmam esse acréscimo nas compras e vendas pela internet em nível nacional. Em maio, o e-commerce subiu 126,9% e faturou R$ 9,4 bilhões, informou o Compre&COnfie. Nos primeiros 24 dias de maio, o varejo digital registrou também 23,8 milhões de pedidos, aumento de 132,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na contramão de grande parte dos setores da economia, o varejo digital vê seus resultados crescerem de forma significativa durante o isolamento social. De acordo com o Compre&Confie,as compras online movimentaram R$ 9,4 bilhões durante o mês de maio (01 a 24/05), aumento de 126,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, o incremento está relacionado ao volume de pedidos realizados: ao todo, foram 23,8 milhões, 132,8% mais do que no mesmo intervalo de tempo em 2019.

Em uma análise das categorias que apresentaram maior crescimento em vendas são cartão-presente (+1041% em relação ao mesmo intervalo do ano passado), Alimentos e Bebidas (+339%), Papelaria (+303%), Brinquedos (+246%) e Móveis (+228%). Já entre os produtos mais vendidos, os campeões em volume de vendas são toalha infantil (+15373%), roupas de baixo infantis (+12903%), Gel Antisséptico (+12165%), Toalha de Mesa (+9524%) e Pijamas (+9362%).

“O crescimento expressivo destas categorias podem ser facilmente explicados pela necessidade das pessoas permaneceram em suas casas após o início da pandemia no Brasil. Com os pais trabalhando em home office e as crianças impossibilitadas de irem para escola, tivemos uma mudança rápida no perfil de consumo, com produtos relacionados a alimentação, bebidas e entretenimento dentro de casa.”, explicou André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

Com as compras concentradas em itens de menor valor, consumidores gastaram menos: o tíquete médio apurado foi de R$ 393,40, valor 2,6% menor do que o registrado no ano passado.

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