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Comércio vive a ressaca do Dia do Trabalhador

Reportagem flagrou apenas quatro lojas abertas na área central na manhã desta sexta-feira
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 01/05/2020 - 10:23 Atualizado em 01/05/2020 - 10:39
O vazio da Henrique Lage nesta sexta / Fotos: Denis Luciano / 4oito
O vazio da Henrique Lage nesta sexta / Fotos: Denis Luciano / 4oito

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Há um clima de ressaca no ar. A sexta-feira, 1, é feriado de Dia do Trabalhador, mas nem tanto. Os serviços públicos estão ativos em Criciúma, como parte dos decretos do prefeito Clésio Salvaro, de colaborar com a retomada da cidade dando o exemplo a partir da prefeitura.

As lojas poderiam abrir as portas, desde que respeitassem a convenção coletiva dos comerciários para essas datas, mas pouquíssimos arriscaram. "A nossa decisão, mediante pesquisa, foi por não abrir. Mas o lojista que quiser, pode operar", justifica o presidente do Sindilojas, Renato Carvalho.

A única loja aberta na Getúlio Vargas nesta manhã

A reportagem do 4oito percorreu a área central de Criciúma na manhã desta sexta e foi possível perceber a mínima adesão do comércio à data. Estavam com as portas abertas, apenas, uma loja de artigos importados na Rua Marechal Deodoro, uma de roupas íntimas na Rua Getúlio Vargas e um estabelecimento que vende artigos religiosos na Rua São José, além de outro que comercializa malhas na Rua Henrique Lage. De resto, tudo fechado, à exceção, claro, das farmácias.

Calçadão da João Pessoa em direção à Praça Nereu Ramos

O cenário deste feriado tem plena relação com os resultados da pandemia de Covid-19 na economia. "Os lojistas estão muito castigados, muitos demitiram, ainda estão demitindo, e os que ficaram, ficaram com equipes enxutas. Há pelo menos quatro estabelecimentos que fecharam no Centro", informa Carvalho. 

Nas quatro lojas vistas abertas, nenhum movimento de clientes. Em todas, eram funcionários ou até proprietários que faziam algo, desde arrumar vitrines a trocar algo de lugar, bem como revisar estoques que ficaram inativos durante os dias de fechamento total, por conta dos decretos do governador Carlos Moisés.

Nada neste trecho da Henrique Lage também

E a expectativa? "Entendemos que o pior ainda não passou, ainda está por vir", lamenta o presidente do Sindilojas. Tanto que, para uma das principais datas do comércio na temporada, o Dia das Mães, uma pesquisa apontou a postura. "Não vamos abrir em horário estendido na sexta-feira, nem fazer duas edições de Sábado Mais. Faremos apenas uma, no dia 9, véspera do Dia das Mães. Não temos grandes expectativas de vendas", reconhece Carvalho.

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