Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!

Caminhoneiros afirmam que greve poderia ter acabado nos dois primeiros dias

Para isso, Temer teria que ter aceitado desconto de R$ 0,46 no litro do diesel
Por Redação Criciúma - SC, 29/05/2018 - 11:33 Atualizado em 29/05/2018 - 11:41
(foto: Clara Floriano)
(foto: Clara Floriano)

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Desde que começou, na última segunda-feira (21), a greve dos caminhoneiros tem sido notícia nos principais veículos de imprensa de todo o país. Também é um dos assuntos mais comentados em redes sociais e, por conta disso, tem sido alvo das fake news (notícias falsas). Para tratar do tema e também esclarecer as principais reinvindicações da categoria, os representantes do movimento Sérgio Silva e Rodolfo Correa.

“O que nos segura ainda são as negociações que não estão tendo respaldo. Estamos fazendo um apanhado geral de todos os pontos de paralisação e vamos pegar por escrito o que a gente realmente quer. Porque o pedágio e o Diesel R$ 0,46 não é o que a gente quer. Se alguém pediu não foi a nossa categoria aqui de baixo”, afirmou Sérgio.

Rodolfo explica que a greve começou pelo preço do óleo diesel e que, se o presidente Michel Temer oferecesse o desconto de R$ 0,46 no litro nos primeiros dias a paralisação já teria sido encerrada. “O grande problema foi que ele ignorou nossa classe”, contou.

O caminhoneiro disse ainda que a classe não tem representante legal. “Aquele senhor que foi lá e falou que os motoristas estavam sendo ameaçados, que tinham pessoas de outras classes e empresários metidos no meio mentiu. Isso tudo é mentira. Cada piquete tem seu representante. Não tem camisas, partidos e nem ninguém do PT no meio. O Governo é que deixou o movimento tomar essa proporção grande”, comentou.

Segundo ele, o Governo incluiu 12 reinvindicações inexistentes no movimento. “Na realidade a greve começou pelo preço do óleo diesel. Ninguém falava em puxar material para a Conab. Até mesmo porque um autônomo não pode fazer isso. Nem foi falado em Conab, eixo erguido, e essas coisas”, afirmou.

De acordo com os representantes, a greve só vai acabar quando o óleo diesel for vendido por um preço justo. O pedido é que seja R$ 2,50. “Não adianta o governo ir lá e fazer o que está fazendo, sendo que já estão falando em novos tributos e impostos”, esclareceu Rodolfo.

Sérgio explicou que o problema de abastecimento de insumos e medicamentos em hospitais não tem nada a ver com a greve dos caminhoneiros. “Isso não é questão dos caminhoneiros. É do governo. Sempre faltou e sempre vai faltar. Agora ele está pegando motoristas como bodes expiatórios”, afirmou.

Os caminhoneiros explicaram que a classe não vai deixar que hospitais parem por falta de oxigênio, insumos e medicamentos. Também não vai deixar que falte combustível para ambulâncias e viaturas da polícia. “A mídia está jogando coisas para jogar o povo contra o motorista, porque quem está ajudando os motoristas é o povo”, afirmou Sérgio.

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito