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Câmara discute salários de servidores. Sindicato vai protestar

Divergência sobre correção pelo INPC e critérios do cupom alimentação estão no centro dos debates da sessão, que promete polêmica nesta terça
Por Enio Biz Criciúma, SC, 12/04/2022 - 13:35
Foto: Divulgação
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A sessão da Câmara de Vereadores de Criciúma desta terça-feira (12) promete ser quente. Três projetos do Executivo serão votados em plenário tratando de pautas referentes a remuneração de servidores públicos. O principal deles trata do repasse da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de um ano, sendo que a classe reclama não ter recebido a reposição da inflação dos últimos três anos.

A direção do Sindicato dos Servidores Públicos de Criciúma promete uma manifestação no Legislativo. Em entrevista ao programa Conexão Sul desta terça-feira (12), o vereador Zairo Casagrande (PDT) disse que o Executivo deveria propor, ao menos, um parcelamento dessa recomposição da inflação de três anos.

"Nós entendemos que, no mínimo, a inflação do período, mesmo que parcelada, essa seria uma tentativa de negociação. Que se abram as negociações. No caso dos professores, por exemplo, no nosso entendimento, é que há um valor significativo do Fundeb disponível para executar essa proposta com sobras, ou seja, não há impeditivo financeiro para o pagamento dos professores. A verba do Fundeb pode ser usada em até 70% e esse dinheiro está na conta da prefeitura", explicou o vereador.

A direção do Sindicato dos Servidores Públicos de Criciúma agendou uma manifestação para antes da sessão desta terça.

Reprodução

Na mesma linha, estão na pauta outros dois projetos do Executivo, o que propõe o reajuste nos salários dos estagiários e o que estabelece os valores do cupom alimentação.

"O do valor pago aos estagiários não tem discussão, é necessário e votaremos a favor", afirmou o vereador Zairo. "E o que trata do cupom de alimentação, onde nós divergimos. É uma liberalidade do empregador oferecer o cupom de alimentação e estabelecer o seu valor. O que nós percebemos é que não pode haver diferenciação", apontou. "E o projeto relaciona o valor do cupom de R$ 450 para quem tem uma certa escolaridade, e R$ 192 reais para quem tem ensino superior. Não há como relacionar escolaridade e necessidade de alimentação. O valor tem que ser único", finalizou.

A sessão no ar

O 4oito transmitirá a sessão ao vivo, com a TV Câmara, e estará presente no plenário na cobertura completa.

Ouça a entrevista do vereador Zairo Casagrande no podcast:

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