O relatório emitido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), com as supostas fraudes no Programa Universidade Gratuita, foi divulgado para o governo do estado nessa quarta-feira (11). Após a análise do documento, em que constou indício de irregularidades, o governador Jorginho Mello determinou que a Polícia Civil inicie a investigação das supostas fraudes no programa.
Conforme o Delegado-Geral da Polícia Civil de SC, Ulisses Gabriel, em entrevista ao Programa Adelor Lessa nesta quinta-feira (12), o relatorio aponta que empresas de consultoria possam estar envolvidas no aúxilio dos estudantes em declarar documentos falsos, para a obtenção do benefício. "Os alunos buscam essas empresas, pois elas entendem como funciona o sistema e conseguem modular suas ações para atingir o objetivo que é a obetenção da bolsa", afirmou o Delegado-Geral da Polícia Civil de SC, Ulisses Gabriel, em entrevista ao Programa Adelor Lessa nesta quinta-feira (12).
Segundo a Polícia, serão tomadas duas linhas de investigação, uma mais complexa que será centralizada em Florianópolis, investigando essas empresas de consultoria. A segunda será com os demais inquéritos abertos localmente, nas cidades indentificadas com os estudantes que utilizaram documentos falsos. "Na própria cidade, será feito a identificação e a responsabilização criminal desse indivíduo que fez o uso de documento falso" afirmou Ulisses.
A investigação envolverá a Receita Federal e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). A receita atuará nos casos em que houver indícios de sonegação fiscal, e a PGE deverá entrar com ações para o ressarcimento de valores por parte dos alunos que fraudaram os documentos.
Ouça a entrevista com o Delegado-Geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel:
Justiça
[Áudio] Universidade Gratuita: empresas de consultoria serão investigadas
Polícia Civil abre inquéritos para identificar estudantes que forjaram documentação

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