A Ferrovia Tereza Cristina (FTC) iniciou tratativas com a Prefeitura de Criciúma para buscar uma solução definitiva às moradias construídas à margem dos trilhos no bairro Pinheirinho. A área é considerada de risco devido à proximidade com a linha férrea e já faz parte das diretrizes previstas no contrato de concessão da ferrovia, atualmente em processo de renovação com o governo federal.
Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na manhã desta terça-feira (10), o diretor-presidente da FTC, Benony Schmitz, destacou a preocupação com a segurança dos moradores e a importância de garantir uma realocação digna. “Aquelas casas estão muito próximas da linha férrea. A qualquer momento pode ocorrer um acidente. Qualquer solução ali passa pela participação de várias entidades. A ideia não é remover à força, mas construir uma proposta com participação da comunidade”, explicou.
Segundo Schmitz, um levantamento anterior indicou cerca de 150 moradias na área, e o processo de convencimento para a realocação será construído em conjunto com lideranças locais e autoridades públicas. “Já tivemos reuniões com a prefeitura e esperamos até o fim do ano apresentar uma proposta concreta à comunidade”, acrescentou.
Embora a estimativa de investimento ainda não esteja definida, o dirigente afirma que a responsabilidade será compartilhada com os poderes públicos estadual e federal. “A FTC sozinha não conseguirá viabilizar essa mudança. Precisamos garantir uma nova área com infraestrutura adequada para essas famílias”, finalizou.
Ouça na íntegra o que disse o diretor-presidente da FTC, Benony Schmitz: