A mobilização pela retomada das obras do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Araranguá ganhou força. Paralisada há anos, a estrutura deve abrigar cursos de medicina, fisioterapia e enfermagem. Com mais de 6 mil metros quadrados já erguidos, o prédio precisa de cerca de R$ 6 milhões para voltar a avançar, segundo lideranças locais, que articulam apoio de parlamentares e da sociedade civil.
A UFSC chegou ao município em 2009, e marcou uma evolução na educação em Araranguá. "Desde que ela veio, nós tivemos um crescimento um pouco silencioso, frente às questões de educação e frente ao movimento econômico, que tudo isso trouxe até Araranguá", aponta Guilherme May, em entrevista ao programa Adelor Lessa.
Atualmente, 2.200 pessoas que estão diariamente ligadas à UFSC em Araranguá, com 1,4 mil alunos, sendo 500 de medicina. "Esse prédio não vai abrigar apenas o curso de medicina, ele vai abrigar o curso de medicina, fisioterapia e provavelmente virá também o curso de enfermagem", acrescenta.
Segundo o presidente da Aciva, cerca de 6.300 metros quadrados já foram construídos, em quatro andares, mais 5 mil metros quadrados de estacionamento. Além disso, a retomada das obras demanda uma revitalização. "É uma obra grande, é uma obra volumosa que ficou parada, ficou abandonada e nós entendemos que agora falta muito pouco para que isso possa finalizar", avalia.
Para Guilherme May, não faz sentido a paralisação das obras, principlamente pela localização do empreendimento. "Eu tenho certeza que com o movimento, com a ajuda dos parlamentares, da sociedade civil organizada, da imprensa com certeza, nós vamos conseguir finalizar essa conversa", acredita. "Eu tenho algumas conversas com o deputado Ricardo Guidi, que sinalizou positivamente, o deputado Vampiro vem se mobilizando bastante em Brasília, o deputado Júlio Garcia também se colocou à disposição para ajudar a resolver", revela.
Ao todo, para a finalização do prédio, equipado com todos os materiais necessários para a área da saúde, as obras custariam R$ 20,8 milhões. Apesar do alto valor, May destaca o posicionamento do UFSC, que facilita o processo de arrecadação dos fundos. "Com R$ 6 milhões essa obra viria por indução", conta.
Ouça a entrevista do presidente da Aciva: