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Archimedes comenta o decreto que acabou com 21 mil cargos comissionados

Comentarista diz que o serviço público não será atingido pela medida que vai economizar milhões
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 14/03/2019 - 09:21 Atualizado em 14/03/2019 - 09:35

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Em seu comentário desta quinta-feira (14), Archimedes Naspolini Filho falou sobre um decreto assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, que acabou com 21 mil cargos comissionados ou funções gratificadas. Reclamou que a mídia nacional não deu ampla cobertura, como seria o adequado. Segundo ele, serão mais de R$ 194 milhões poupados.

“Muito estranho que a TV Globo não tenha explicado sobre o decreto 9.525, publicado no Diário Oficial da União de 13 de março. Para os saudosistas, a vassoura de Jânio Quadros se apresentou no Governo Federal. O que Jânio não fez, Bolsonaro fez em cumprimento ao prometido. E o setor público sabe o que vai perder com isso? Nada”, comentou.

Ouça o comentário na íntegra:

Confira o texto completo:

Muito estranho que a TV Globo não tenha dispensado alguns segundos de seus programas noticiosos para informar a edição do Decreto nº. 9.725, do dia 12 de março de 2019, publicado no Diário Oficial da União no dia 13, anteontem.

Para os saudosistas, a vassoura de Jânio Quadros se apresentou na esfera do governo federal: o que Jânio prometeu e não fez, Bolsonaro fez em cumprimento ao prometido.
O prezado ouvinte tem noção de quantos cargos comissionados e quantas funções gratificadas foram extintas pelo decreto a que me reporto?

Então vamos ver. Acobertadas pelo art. 58, da Medida Provisória 2.229, de 2001, 498 Funções Comissionadas Técnicas; Funções Gratificadas, estribadas no art. 26, da Lei nº 8.216, de 1991, 1.153. E segue, citando o artigo e o diploma legal sobre o qual foram nomeados e acertados. Lei 8.216, mais 960 Funções Gratificadas; Cargos de Direção, 119; outras funções gratificadas num total de 460; Mais 1.870 funções comissionadas de coordenação de cursos; mais 40 funções comissionadas do Poder Executivo; mais 1.147 funções gratificadas;  mais 11.261 funções gratificadas; mais 14 gratificações de representação de função de gabinete militar; mais 1.252 gratificações temporárias das unidades dos sistemas estruturadores da administração pública federal (que ninguém sabe o que vem a ser);  mais 64 gratificações de representação dos órgãos integrantes da presidência da república; mais 157 gratificações de representação da presidência da república; mais 253 gratificações temporárias das unidades dos sistemas estruturadores da administração pública federal; mais 1.716 gratificações de representação de gabinete: mais 5 gratificações temporárias de atividade escola do governo; mais 27 gratificações temporárias de atividade em escola de governo; mais 4 gratificações de representação dos órgãos integrantes da presidência da república.

A farra era assim: precisava encostar alguém no serviço público, para poder usufruir resultados em pleitos eleitorais? Criava-se um cargo em comissão, estabelecia-se uma função gratificada, fixava-se uma gratificação de representação e viva a festa! E o povo que se dane! |E o contribuinte pagando.

O prezado ouvinte quer conferir? Vai no Google e digita: Decreto nº 9.725, de 12 de março de 2019. 

A pergunta que não cala: aonde trabalhava essa gentarada toda? 

E isto a Globo não mostra no Jornal Nacional. Nenhum segundo a respeito!

O resumo dessa festa? Está aqui:

Entre Cargos Comissionados e Funções Gratificadas, no Poder Executivo, Bolsonaro, com um decreto, acabou com 21.000. Isso mesmo: 21 mil cargos comissionados e/ou funções gratificadas deixaram de existir a partir de ontem e até o dia 31 de julho deste ano. Onde trabalhavam esses 21.000 protegidos dos reis? Risível: nunca trabalharam.

Repito: são 21.000; não são 21, nem 210, nem 2.100. São 21.000 pessoas que deixam o serviço público, abrigadas no guarda-chuva da presidência da República

A economia que teremos – eu digo teremos porque quem paga essa conta somos nós – a economia anual, que teremos com esse decreto que o presidente baixou dia 12 e que a Globo e a grande mídia nacional não mencionam, é de 194 milhões, 978 mil cruzeiros e 59 centavos.

E sabem o que vai acontecer com o serviço público, com essa defasagem, com essa diminuição de servidores? Nada! Vai continuar tudo igual. Os que já trabalham, continuarão a trabalhar. E os que não trabalhavam, mas eram gratificados, retornam às suas casas.

Quase 200 milhões para pagar aspones, assessores de porcaria nenhuma, apadrinhados de Fernando Henrique Cardoso, apadrinhados de Lula, apadrinhados de Dilma, apadrinhados de Michel Temer.

Aí eu pergunto: e se o resultado da eleição tivesse sido outro? Quantos mais já teríamos na lista dos 21 mil?

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia! 

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