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Amigo da Galera: Das Copas, do Mundo à do Brasil

Mário Lima com seu imenso currículo vai ser o narrador do Timaço, que estreia com o Criciúma na Série B
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 22/03/2019 - 10:45 Atualizado em 22/03/2019 - 10:47
Mário Lima, narrador do Timaço Som Maior no Campeonato Brasileiro / Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Mário Lima, narrador do Timaço Som Maior no Campeonato Brasileiro / Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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Mário Lima é um narrador de futebol que já atuou em emissoras de rádio em sete estados. Gaúcho, ele começou a trabalhar com a comunicação meio por acaso. Jogava futebol por uma equipe do Paraná, na cidade de União da Vitória, até que em 1974 sofreu uma lesão na virilha. Desde aquela época era bom com os microfones, proporcionando boas entrevistas após as partidas. Assim, ele foi convidado para ser comentarista.

“Tinha uma competição tipo o Jasc na cidade e os jogos principais eram em União da Vitória. Eu fui convidado para comentar algumas partidas de vôlei e de basquete, porque eu entendia, praticava, e logo na primeira transmissão o narrador não foi, então pediram para eu narrar até o cara chegar, acabei narrando o jogo todo”, contou o locutor. Dali foi um pulo para a capital. “Curitiba foi a minha faculdade”.

O experiente narrador está no Timaço Som Maior, a parceria lançada nesta semana e que levará ao ar todos os jogos do Criciúma no Campeonato Brasileiro que começa no fim de abril.

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Além do Paraná, Mário Lima rodou por, Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul antes de chegar a Santa Catarina. Estreou por uma emissora de Lages, onde a passagem foi curta, isso em meados da década de 1980. Essa trajetória vai ser contada em um livro, escrito por sua filha, que deve ser lançado até o fim do ano.

Mário Lima tem um novo desafio em sua carreira: ser o locutor titular do Timaço. O novo projeto de futebol da Rádio Som Maior estreia junto com a campanha do Criciúma na Série B. Antes Jota Éder vai comandar um programa diário de esportes, de segunda à sexta, às 11h30 pelo FM 100,7, onde Mário fará comentários.

Primeira passagem por Criciúma

A primeira passagem de Mário Lima se deu no início da década de 1990. “Fiz a temporada toda de 91 e depois os jogos da Libertadores”, destacou. Segundo ele aconteceu uma mobilização muito grande na cidade durante a campanha da competição continental, com diversos casais viajando para acompanhar os jogos fora de casa. Acredita ainda que o time poderia ter sido campeão.

Antes teve a inesquecível conquista Copa do Brasil. “Em 90 já era para o Criciúma ter sido campeão. Perderam na seminal para o Goiás, na disputa de pênaltis. Aquele time de 90 foi mantido para a temporada seguinte. Então chegou o Luiz Felipe Scolari e pegou o time pronto, então ganhou a Copa do Brasil de rodo”, afirmou.

O retorno para a terra do carvão

Depois da primeira passagem, o locutor voltou em 2001 para Criciúma, onde fixou residência desde então. Neste tempo, entre 2010 e 2016, trabalhou ainda na Rádio Guaíba, de Porto Alegre. Assim que retornou, o Criciúma viveu dois anos intensos, primeiro escapando do rebaixamento e depois subindo para a Série A, foi durante a campanha de 2002 que ele ousou e acabou virando piada, porém, naquele ano o Tigre faturou a segunda divisão.

“Em 2001 o Criciúma jogou contra o Sergipe, era uma repescagem para não cair para a Série C, então o time venceu com gol do Mahicon Librelato e depois empatou fora. Para 2002 a expectativa não era das melhores, começou a Série B, alguns jogadores chegaram, a torcida pensava que era um campeonato para não cair, e logo no primeiro gol eu disse que era o primeiro na campanha do acesso. Virei chacota na cidade”, disse.

Mário Lima e os colegas do Timaço Som Maior: Jota Éder, Denis Luciano e João Nassif

Cobertura de Copa do Mundo

Em 1980 passou a trabalhar na rádio Sociedade da Bahia, por onde em 1982 cobriu a Copa do Mundo. “Eu fiz todos os jogos da Espanha durante a Copa de 82, que era a dona da casa. Fui escaldo também para Brasil e Itália, aquele jogo que foi 3 a 2 para eles, com os três marcados pelo Paolo Rossi”, lembrou.

Qual foi o momento mais marcante da carreira?

“De todos os momentos, o que eu mais lembro não é alegre. Nos anos 80, na Ilha do Retiro, fui narrar um jogo entre Sport e XV de Jaú pelo Campeonato Brasileiro, porque interessava o Bahia. Nesse jogo morreu um jogador e isso me marcou muito, o repórter ficou acompanhando a situação e depois informação o fato. Falar o que naquele momento?”, recordou o narrador.

O Timaço Som Maior coloca no ar seu primeiro produto, o Som Maior Esportes, durante o mês de abril. No final do mês de quem começam as transmissões do Criciúma no Campeonato Brasileiro.

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