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Ação do GAECO prende presidente de OSCIP por desvio de recursos públicos

Operação Talento, levou preso o empresário Eduardo Milioli, presidente da OSCIP Multiplicando Talentos, por desvio de verbas destinadas a CASEPs e CASEs de Criciúma, Tubarão e Araranguá. Entre as irregularidades apuradas pelo Ministério Público de Santa Catarina, o montante desviado seria de aproximadamente R$ 1,5 milhão.
Por Arthur Lessa Criciúma, SC, 27/07/2017 - 11:29 Atualizado em 27/07/2017 - 15:09
Ação do Gaeco prendeu o empresário Eduardo Milioli em casa (foto: Jotha Del Fabro / Som Maior FM)
Ação do Gaeco prendeu o empresário Eduardo Milioli em casa (foto: Jotha Del Fabro / Som Maior FM)

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Operação Talento, deflagrada Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), na manhã desta quinta-feira (27), levou preso o empresário Eduardo Milioli, presidente da OSCIP Multiplicando Talentos, por desvio de recursos públicos na administração das Casas de Atendimento Socioeducativo Provisório (CASEP) de Tubarão e Criciúma e nas Casas de Semiliberdade (CASE) de Criciúma e Araranguá.

A ação do Gaeco em Criciúma, que culminou também na prisão da tesoureira da organização, foi efetuada na residência do empresário, no bairro Michel, e na sede da Multiplicando Talentos, no bairro Santa Bárbara.

O depoimento de um ex-funcionário da Multiplicando Talentos motivou o início, em 2015, da investigação da 11ª Promotoria de Justiça de Criciúma sobre a organização. Entre as irregularidades apuradas pelo Ministério Público de Santa Catarina o montante desviado seria de aproximadamente R$ 1,5 milhão.

Com a quebra de sigilo bancário dos principais investigados, foram encontradas movimentações suspeitas nas contas da Multiplicando Talentos, indicando que vários pagamentos efetuados pela Multiplicando Talentos a fornecedores de bens e serviços aos CASEPs e CASEs voltavam para as contas pessoais do empresário.

Além dessas movimentações, a investigação aponta indícios de que recursos públicos foram empregados na construção de uma casa situada em terreno particular em Araranguá, beneficiando apenas ao empresário.

Uma terceira situação irregular identificada pelo MP foi a contratação de servidores para a Multiplicando Talentos e para as empresas pessoais do presidente da OSCIP pagos com dinheiro público, também estão sendo investigadas.

Foi cumprido na operação um mandado de prisão preventiva, oito mandados de prisão temporária, mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, empresas particulares e órgãos públicos, além de sequestro de bens para garantir o ressarcimento aos cofres públicos.

Uma coletiva do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) com o balanço completo da operação está marcada para a sexta-feira (28), às 11h, no Fórum de Criciúma.

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