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A violência contra animais e protetores (VÍDEO)

Tema nacional ganhou exemplo local, com um cão e uma jovem sendo vítimas da ira de três agressoras
Por Francine Ferreira Criciúma, SC, 08/12/2018 - 08:25

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Na semana em que repercutiram nacionalmente casos de maus-tratos a animais, como o cachorro morto a pauladas no estacionamento de um hipermercado em Osasco e o outro cão baleado por um caminhoneiro em São Paulo, uma jovem de 24 anos foi agredida por mulheres na Praça Nereu Ramos, em Criciúma, ao defender um animal que estava sendo maltratado por uma delas.

Estudante de Medicina, a jovem presenciou uma senhora, de aproximadamente 65 anos, batendo em um cachorro de rua com uma garrafa pet. “Havia ido até o Centro com uma amiga, quando vi essa mulher agredindo o cão. Me aproximei e falei que aquilo era maus tratos, um crime. Ela ficou discutindo e me ofendeu, então virei as costas para ir embora e, neste momento, senti uma mão agarrando meu cabelo. Era uma segunda mulher e depois apareceu uma terceira, as duas me arranharam, deram tapas e arrancaram muitos tufos de cabelo”, conta.

A jovem ainda ressalta que não tocou ou agrediu ninguém e que foi pega de surpresa pelo ataque quando estava de costas. “Minha bolsa caiu no chão e uma delas ainda tentou pegar, a sorte que a amiga que estava comigo recuperou meus pertences”, afirma.

Assim que as agressões cessaram, a vítima conseguiu pegar o celular e filmar as três mulheres envolvidas, até que uma delas voltou a desferir um tapa, derrubando o aparelho. “Estou pasma até agora, fui tentar fazer o certo e acabei apanhando, é uma coisa que a gente nunca pensa que acontecer, um absurdo. Cheguei em casa e comecei a ver os ferimentos, fui pentear os cabelos e foi desesperador”, desabafa. Assista o vídeo abaixo.

Falta de empatia

No momento das agressões, a jovem acrescenta que dezenas de pessoas se aglomeraram ao redor da cena e ficaram apenas assistindo, sem ajudar. “Estava todo mundo em volta e ninguém fez nada, ao mesmo tempo que todos falam, quase ninguém age. Estou em choque, não sei o que pensar. Fiquei apavorada, deveria ter em torno de trinta pessoas e não teve um ser humano para levantar e ajudar”, completa.

Depois das agressões, as três mulheres fugiram. A Polícia Militar foi acionada e, posteriormente, um Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Criciúma. A vítima deverá passar por exame de corpo delito na próxima segunda-feira.

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