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15 anos sem o Dilor da Cecrisa, da RCE, dos vinhos...

Empresário Manoel Dilor de Freitas falecia há exatos 15 anos, em agosto de 2004
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 25/08/2019 - 10:35
Divulgação
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Ele carregava o arrojo do pai, Diomício, e dizem que as poucas palavras também dele e da mãe, dona Agripina. Manoel Dilor de Freitas foi um empresário marcante para a história de Santa Catarina. Fundou a Cecrisa, a TV Eldorado, a Villa Francioni e tantos outros negócios. Dilor morreu há exatos 15 anos, às 17h15min de 25 de agosto de 2004 no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Depois da origem humilde, já com os Freitas consolidados no segmento da mineração, Dilor foi para São Paulo, onde formou-se em Direito nos anos 60. Voltou para dirigir a Carbonífera Criciúma, à época também da família. Guiou a fundação da Cecrisa ainda na década de 60. Inquieto, viu que Criciúma precisava de uma televisão. Deu então todo o suporte para que, em outubro de 1978, entrasse no ar a TV Eldorado, embrião da futura Rede de Comunicações Eldorado (RCE). Dilor teve papel preponderante na expansão da primeira rede de TV catarinense.

Com a morte de Diomício Freitas em 1981, Dilor assume a liderança de vários dos negócios da família. Nos anos 90, conduz a RCE a uma nova fase, que leva ao desmembramento do grupo e à saída da família do ramo da comunicação. Por essa época, Dilor encaminha também a profissionalização da gestão da Cecrisa, da qual foi presidente do Conselho de Administração e sócio majoritário até a morte. Em paralelo, começa a nutrir outra paixão. Adquire áreas em São Joaquim e dizia, à época, que "esse é um projeto para o mundo ver, um projeto de desenvolvimento da serra catarinense". Era a Villa Francioni, a vinícola e cantina que se tornaria realidade a partir de 2001. Um belo edifício de 4,4 mil metros quadrados, idealizado por Dilor, ficou como a sede de um espaço que era a paixão do empresário. 

Em outubro de 2003 foram lançados os primeiros vinhos da Villa Francioni, ainda com a cantina em construção. Houve tempo para Dilor provar dos vinhos das suas pipas, já que ele faleceria dez meses depois. Dilor faleceu aos 71 anos, vítima das graves consequências de um infarto, e deixou os filhos João Paulo, Adriana, Daniela e André além de Melissa, sua segunda esposa. 

A memória

Manoel Dilor de Freitas

Nascido em Criciúma em 28 de março de 1933

Filho de Diomício Freitas e Agripina Francioni de Freitas

Foi casado com Terezinha Heodete Borges de Freitas, com quem teve os filhos João Paulo, Adriana, Daniela e André Marcelo

Em segundas núpcias, casou-se com Melissa Naldinho Coelho Barbosa

Bacharel em Direito, formado em 1960 pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Santos (SP)

Iniciado, desde jovem, nas atividades industriais, dirigiu quando ainda estudante a "Navecal", empresa de navegação pertencente à família e sediada em Santos. Depois de formado, retornando a Criciúma, assumiu a direção da empresa Carbonífera Criciúma Ltda. A partir de meados da década de 60, estudou e desenvolveu projetos para a implantação de uma indústria cerâmica, do que resultou a criação da Cecrisa, Cerâmica Criciúma S.A., cujas atividades produtivas tiveram início em 1971.

Presidiu o Conselho de Administração do Grupo Cecrisa, integrado pelas divisões de Cerâmica, Mineração e Comunicações.

 

(Criciúma, Vultos do passado e personalidades contemporâneas. Manif Zacharias, 2000)

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