O presidente do Criciúma, Valter Minotto, confirmou que não disputará a reeleição e que o seu candidato à sucessão é Pedro Paulo Canella, atual diretor social do clube. Minotto destacou que já havia decidido deixar o cargo independentemente da situação do time no Campeonato Brasileiro.
“Eu já falei desde o início que não iria à reeleição, independentemente de o Criciúma estar na Série B ou na Série A. O Canella é meu candidato, sim. Acredito nele, no Moacir e no Benetton na executiva. Acho que eles vão fazer uma boa gestão”, afirmou o dirigente.
Atualmente, há apenas uma chapa registrada, a de Canella como presidente, mas Minotto acredita que pode surgir mais uma candidatura antes do prazo final, que vai até o próximo dia 30
“Acredito que pode aparecer mais uma chapa. Se tiver, vai para votação; se não, o Canella será aclamado”, explicou.
Durante a entrevista, o presidente ratificou a informação dada ainda no sábado (25): renovação de contrato do técnico Eduardo Baptista até o fim da temporada 2027. O novo vínculo deve ser assinado oficialmente ainda nesta segunda-feira (27).
“Conversei com o Eduardo na sexta-feira, o contrato estava sendo elaborado e faltavam apenas detalhes mínimos. Ele me disse: ‘Presidente, pode fazer o contrato, está tudo certo da minha parte’. Então acredito que hoje assinamos, sim, e ele fica até 2027”, revelou.
Minotto também detalhou as cláusulas contratuais do acordo, que variam conforme a divisão em que o clube estiver.
“Se o Criciúma ficar na Série B, ele tem um salário X; se subir para a Série A, é outro valor. O contrato é válido em qualquer cenário, com multa rescisória para ambos os lados, tanto se o clube demitir, quanto se ele pedir para sair”, explicou o presidente.
A comissão técnica completa — incluindo o auxiliar Júlio César, o auxiliar Lucas Matheus e o preparador físico Juvenilson Souza também deve continuar no clube.
“O projeto é manter toda a comissão. Eles estão fazendo um bom trabalho. Tivemos dois jogos abaixo do esperado, mas a comissão está de pé e vai continuar, principalmente com o meu apoio”, reforçou Minotto.
Mesmo deixando a presidência, Minotto confirmou que continuará colaborando com o Criciúma, especialmente na captação de recursos e projetos para a base.
“O Canella me pediu para não ficar na executiva, porque exige dedicação total, mas pediu que eu continue ajudando na captação de recursos e nos projetos com o Ministério do Esporte para a base. Eu já fazia isso desde a época do Jaime Dal Farra e vou continuar ajudando”, afirmou.
Com o campeonato se aproximando do fim, o presidente garantiu que a diretoria prepara novos estímulos ao elenco para os quatro jogos restantes da Série B, sendo dois fora e dois em casa.
“Vamos fazer alguma coisa a mais nessa reta final. Talvez aumentar um pouco a premiação, que já tinha sido dobrada antes. Também vamos manter o valor dos ingressos a R$ 50 para os jogos em casa. Se for preciso fazer mais algum movimento, vamos decidir com o departamento de marketing”, adiantou.
Encerrando sua gestão, Minotto disse estar tranquilo quanto à transição e confiante na sequência do projeto iniciado.
“Acredito que o clube está em boas mãos. O Canella conhece bem a estrutura, está preparado e vai continuar o trabalho que começamos. O Criciúma precisa de continuidade, e é isso que estamos garantindo”, concluiu o presidente.
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