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Ano vai, ano vem e estamos prontos

O que virá em 2024? Não sei e nem quero saber. Quero é ir adiante
Por Aderbal Machado 30/12/2023 - 07:11 Atualizado em 30/12/2023 - 14:47

Culmina 2023. Ano de soma 7. Agora vem um ano de soma 8. Acredito em números pares. Superstição? Pode ser. Intuição também. Azar ou sorte depende de cada um. Trabalha, conquista, vence. Sorte. Não trabalha, não conquista, não vence. Azar.

A vida é um torvelinho. Faça-se por merecer, ora pelotas! As lógicas nem sempre superam as fantasias. As imaginações quase nunca são materializadas. Porém, viver sem sonhos é uma hecatombe. Sonhos sem exageros, sem enfeites, sem lantejoulas, explico e insisto. De preferência com muitos espinhos, muitas subidas íngremes, pedras agudas pelo caminho, muitos degraus acentuados, muitos espaços a preencher – porque aí a vitória é mais sentida, mais valiosa. A questão é uma: não parar. Bater na cara do destino uma, duas, três, mil vezes, até este safado olhar pra gente e dizer: “Cara doido. Vou entregar logo antes que ele me moa de pancadas”. Penso assim. Errado? Depende. Minhas doidices vão a vários lugares e circulam por pontos indefiníveis nas minhas conjecturas de vida.

Durante 2023, como durante alguns outros antes, a vida me reservou desavenças mentais. Sofrimentos atrozes – os principais as perdas de pessoas muito queridas e próximas. Até meu gato, o Félix, me fez sofrer com sua ida para as hostes sagradas de São Francisco de Assis, que deve tê-lo requisitado pra ele.
Penso ser a vida essa mistura – ora bendita, ora maldita – de acontecimentos difíceis ou complicados com as benesses dos caminhos vencidos e da disposição de luta e os claros desígnios de Deus reservados a nós. 

Um filosofismo pobre, reconheço  –  todavia verdadeiro e sincero.

Pois vem aí o 2024. Vestir qual cor? Pular sete ondas? Orar um bocadinho? Pedir amparo aos amigos e parentes que se foram para sempre e cujas almas circulam por aí, por perto de nós? Supõe nossa filosofia – vã? – um delírio de anseios multiplicados a cada passagem de tempo. De 31 de dezembro a 1º de janeiro, qualquer janeiro e qualquer dezembro, parece transmutar-se um novo horizonte – sempre vislumbrado com otimismo e sorrisos. 

Virá o quê? Não sei e nem quero saber, diriam meus irmãos araranguaenses, nos seus dizeres típicos dos meus tempos por lá. Quero é ir adiante. Armado até os dentes de vontade e gana de palmilhar as sendas desconhecidas e ver os céus se abrirem de augúrios venturosos.
Falei fora de padrões? É uma bobagem? Isso você pensa. Sabe de nada, inocente...

FELIZ 2024 PRA TODOS NÓS. MERECEMOS.

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